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Da Redação , Salvador |
30/09/2014 às 10:13
A greve é nacional e acontece em vários estados da federação
Foto: G1
Todo ano se repete esse mesmo cenário quase sempre no mês dea primavera. Sem acordo, os bancários entraram em greve por tempo indeterminado na madrugada desta terça-feira (30). A decisão foi confirmada após uma assembleia na noite da segunda-feira (29). Além da Bahia, outros 20 estados também resolveram paralisar as atividades, e não há previsão de retorno.
Uma nova assembleia dos bancários está marcada para as 18h30 da quarta (1º), para avaliar o andamento da paralisação. "Temos de nos preparar para uma greve longa. Para isso, é fundamental a participação da categoria para o sucesso do movimento", diz em nota o presidente da Federação da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza.
Foram sete rodadas de negociação com a Fenaban sem avanços considerados significativos pela categoria. Os bancos oferecem reajuste de 7%, mas os trabalhadores querem 12,5%, que segundo eles representa 5,4% de aumento real do salário.
Os trabalhadores também pedem piso salarial de R$ 2.979,25. Entre outras reivindicações, como fim das metas, consideradas abusivas, combate ao assédio moral e isonomia de direitos para afastados por motivo de saúde.
O Comando Nacional dos Bancários já havia se posicionado contra a proposta de reajuste salarial na sexta-feira, mas incentivou os 134 sindicatos que representa no País a convocarem assembleias e votarem sobre o assunto. Com o slogan “Queremos Mais”, orientou os associados a rejeitarem a proposta.