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Fundação Odebrecht , Baixo Sul |
30/06/2014 às 16:23
Cooperativa tem apoio da Fundação Odebrecht
Foto: Ettica Global
Uma refeição balanceada, rica em fibras, minerais, vitamina C, proteínas e com baixo nível de gordura. Todos esses benefícios em um só alimento: o palmito de pupunha. Tradicionalmente pouco conhecido na mesa dos brasileiros, o ingrediente começa a ganhar espaço no preparo de saladas e petiscos, além de tortas, pizzas e pastéis.
A nutricionista Andrea Calazans esclarece que uma porção de 100g de palmito, geralmente, apresenta os seguintes valores nutricionais: 23 Kcal, 4,3 g de carboidratos, 1,8 g de proteínas e 3,2 g de fibra alimentar. “O palmito é recomendado em dietas com restrição calórica, atuando no sistema imunológico. Quando consumido em moderação, ajuda a diminuir a retenção de líquidos. O potássio existente nele auxilia no controle da pressão arterial”, diz.
Os tipos de palmitos mais comuns são: açaí, juçara e pupunha. Os dois primeiros tem sabor mais forte e são mais fibrosos, sendo o terceiro mais macio e suave. O tipo pupunha começou a ser comercializado na década de 1990 e é considerado um dos mais ecologicamente corretos. “Uma das diferenças é que ele é uma das espécies cultivadas das plantas. A juçara nasce de uma semente constituindo um único tronco e a açaí por palmeiras. Dessa forma, ao extrair o palmito, a palmeira é sacrificada, enquanto a espécie pupunha brota do tronco principal”, esclarece Hernán del Alcázar, Líder do Setor Primário da Coopalm.
Um dos produtores baianos é a Cooperativa dos Produtores de Palmito do Baixo Sul da Bahia (Coopalm), responsável pelo produto Cultiverde, comercializado em grandes redes de supermercados em todo o País. Com novos tratos culturais introduzidos à produção de palmito na região, os cooperados utilizam uma tecnologia originária do Equador e da Costa Rica, adaptada às características locais.
A indústria tem seus processos certificados nas normas ISO 9001 (Gestão da Qualidade), ISO 14001 (Gestão Ambiental), FSSC 22000 (Segurança do Alimento), além do selo de Agricultura Familiar (Federal e Estadual), que auxilia o consumidor a identificar iniciativas de origem responsável.
Sobre a Coopalm
Criada em 2004, a Coopalm gera trabalho e renda, orientando técnica e financeiramente os agricultores familiares que cultivam palmito de pupunha no Baixo Sul da Bahia. As hastes entregues à Cooperativa são beneficiadas e envasadas, agregando valor aos cultivos de seus associados.
A Cooperativa é uma das instituições apoiadas pela Fundação Odebrecht e parceiros públicos e privados, por meio do Programa de Desenvolvimento e Crescimento Integrado com Sustentabilidade do Mosaico de Áreas de Proteção Ambiental do Baixo Sul da Bahia (PDCIS).