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Aurora Vasconcelos , Salvador |
29/05/2014 às 13:00
O empresário Paulo Catharino Gordilho foi reeleito, por aclamação, para a presidência da Abepra, Associação Brasileira das Empresas Operadoras de Regimes Aduaneiros, mais conhecidas como Portos Secos. Como vice-presidentes foram escolhidos, em Assembleia, Ricardo Vega e Luiz Rossi, além dos integrantes da Diretoria e do Conselho Fiscal. A Diretoria executiva ficará sob a responsabilidade de João Russo.
A Abepra reúne 32 empresas, responsáveis pelo funcionamento de 64 terminais, que, instalados por todo o Brasil, operam integrados com os principais portos marítimos, aeroportos e a fronteira seca da região Sul. Respondem hoje por cerca de 20% da carga de importações.
Unidade e crescimento
Uma das metas principais de Catharino Gordilho, na nova gestão de três anos, é o apoio total a abertura de novas licitações em áreas onde existam mercados e cargas de contêiners e argas soltas, denominação técnica para equipamentos, máquinas, veículos e cargas em geral, em particular de importação. O objetivo é contribuir para a infraestrutura necessária ao desenvolvimento.
Em paralelo, buscará a adaptação e uniformidade dos contratos à nova legislação junto à Receita Federal. A ideia é que todos tenham a mesma uniformidade. Isto daria tranquilidade ao setor para consolidar posições e também à Receita Federal que ficaria focada na abertura de novas licitações. Haverá intensificação do relacionamento com governos para incentivo do crescimento da economia, o que implica em expansão dos portos,
- Os portos secos – destaca Catharino Gordilho – são ferramentas essenciais para o desenvolvimento. Exigem relação de vasos comunicantes entre economias estaduais em expansão e capacidade permanente de investir em tecnologia e equipamentos, por parte da iniciativa privada. Com essa sintonia, a sustentabilidade está garantida com a oferta permanente de carga e a formação de um sistema de transporte integrado.
No balanço da gestão de Catharino Gordilho, se destacam a unidade do setor, com a aliança estratégica entre a Abepra e a Associação Nacional de Portos Secos, praticamente a totalidade do setor, e a sua expansão. Presentes nas 10 regiões fiscais da Receita Federal, prepara-se para incorporar um novo porto no Nordeste, na região de Suape. Novos portos secos, entre eles um em Pécem, no Ceará, estão em estudos em diferentes regiões do pais, sempre em busca de apoiar o desenvolvimento, com apoio pleno da Abepra.