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ERB , Salvador |
27/03/2014 às 09:40
A ERB – Energias Renováveis do Brasil –, em parceria com a Dow Brasil, inaugura hoje (26 de março) uma planta de cogeração de vapor e energia gerados a partir de biomassa de eucalipto. O projeto, pioneiro no setor petroquímico e o primeiro da ERB a entrar em funcionamento no Brasil, abastece a maior unidade da Dow no Brasil, localizada em Candeias (BA), com energia limpa, substituindo parte do gás natural que abastece o site atualmente.
Com o projeto, a Dow substitui 150 mil metros cúbicos diários de gás natural. A unidade tem capacidade para produção anual de 1,08 milhão de toneladas de vapor industrial e 108 mil MWh de energia elétrica. Serão substituídos 83 milhões de metros cúbicos de gás natural, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa. Estima-se que 169 mil toneladas de dióxido de carbono deixarão de ser lançadas na atmosfera anualmente, representando uma redução de 33%.
O investimento de aproximadamente R$ 265 milhões é responsável pela geração de 1,3 mil empregos diretos e 3,4 mil indiretos, nas áreas industrial e florestal. Além disso, um projeto socioambiental destinado às comunidades rurais localizadas no entorno da área do projeto está sendo desenvolvido pela ERB. “Este modelo de negócio viabiliza a geração de energia e vapor industrial em um ambiente de desenvolvimento sustentável”, destaca Paulo Vasconcellos, diretor-executivo da ERB.
ERB e Dow estabeleceram contrato de 18 anos para fornecimento de vapor e energia. O projeto, que utilizará biomassa de eucalipto de reflorestamento, consumirá 10,4 mil hectares da madeira, originária de fazendas próprias da ERB e de parcerias que a empresa estabeleceu com produtores rurais de municípios do litoral norte da Bahia. “Vale ressaltar que esse é um projeto pioneiro, de grande escala, no qual empregamos tecnologia de última geração com o que há de mais moderno e inovador”, afirma Emílio Rietmann, presidente da ERB.
O projeto proporcionará ainda a cogeração de 12 MW de energia, que será comercializada por meio da rede elétrica da Bahia. Essa quantidade é suficiente para suprir o consumo mensal de 56 mil casas.
“O projeto contribui para o aumento da competitividade do complexo industrial e está alinhado com as metas de sustentabilidade da Dow, pois aumenta a participação de matrizes energéticas renováveis no processo produtivo”, afirma Rodrigo Silveira, diretor de Operações do Complexo da Dow em Aratu. “Além disso, desde a etapa de construção da usina, mantemos o diálogo permanente com os líderes comunitários e conseguimos, assim, criar oportunidades de trabalho para os moradores de localidades próximas ao Complexo da Dow. Durante as obras foram gerados mais de 200 empregos para a comunidade de Candeias e região”, conclui o executivo.