Representantes da AFEVA vão à BH conhecer realidade de Shopping Popular
Núbia Passos , Feira |
16/03/2014 às 14:51
Representantes da AFEVA na visita ao Shopping Popular de BH
Foto: DIV
Para conhecer de perto a realidade dos shoppings populares que já existem no país, o presidente da Associação Feirense dos Vendedores Ambulantes (AFEVA), Robson Leite, e o advogado da associação, Magno Felzemburgh, passaram a sexta-feira (14) percorrendo a cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais. O empresário Elias Tergilene, ex-camelô, que é empresário da rede UAI (Unidade de Ambulantes Integrados), acompanhou os feirenses na visita. O deputado estadual Carlos Geilson (PTN) foi um dos incentivadores dessa ida à Belo Horizonte, por acreditar que esse projeto pode revolucionar Feira de Santana.
“Nos deslocamos até a capital mineira, para conhecer de perto a realidade do Shopping Popular e percebemos que realmente não existe ambulantes nem camelôs nas ruas”, afirmou o presidente. Os representantes da AFEVA visitaram unidades no centro da cidade e também um no bairro Venda Nova, na ocasião eles aproveitaram para conversar com os ex-ambulantes, hoje micro-empresários e extrair informações da experiência que cada um vivenciou com a mudança.
A ex-ambulante Kelly Barbosa, disse que a saída das ruas para ela foi bastante proveitosa, hoje ela e o marido possuem três lojas no Shopping Popular e uma fora do estabelecimento. “É importante fazer os cursos que são disponibilizados. É preciso aprender a gerenciar seu negócio”, frisou.
Robson aproveitou para convidar o empresário Elias para retornar à Feira de Santana, para uma reunião com os camelôs e ambulantes feirenses. O presidente da AFEVA acredita que esse contato será importante, para que o empresário converse com os ambulantes e chegue a um consenso de uma construção mais próxima da realidade e das necessidades dos profissionais de Feira.
A proposta do Shopping Popular apresentada pelo prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo, em fevereiro, prevê um investimento em torno de R$ 30 milhões por intermédio de Parceria Público Privada (PPP). O Shopping Popular vai dispor de 1.800 boxes, distribuídos em três pisos, escada rolante, ampla área de circulação, serviços de estacionamento, gastronomia, segurança, agência bancária e entretenimento.