VIDE nota da Fieb
ASCOM FIEB , Salvador |
31/01/2014 às 19:24
José de Freitas Mascarenhas, presidente da FIEB
Foto: DIV
A FIEB é, por princípio, totalmente contra qualquer aumento de impostos, mas se isso é necessário, a elevação deve respeitar o limite da razoabilidade, para permitir que pessoas e empresas de adaptem aos novos valores. Com essas palavras, o presidente da entidade, José Mascarenhas, esclarece a posição da Federação das Indústrias no debate sobre o aumento do IPTU em Salvador. Lembrando que a FIEB é uma entidade apartidária, como deve ser e se manter qualquer representação empresarial, ele observa que a questão do IPTU não deveria ser politizada, mas conduzida pela via da negociação.
Recorda que todas as entidades que compõem o Fórum Empresarial mantiveram várias rodadas de negociações com o prefeito ACM Neto e seus assessores e, em princípio, foi alcançado um acordo com perdas e ganhos para as partes. Porém, agora, com os carnês do IPTU emitidos, é que a sociedade tem o real conhecimento das mudanças de padrão do imposto e que os excessos observados podem e devem ser corrigidos por meio de novas negociações entre empresários e a prefeitura de Salvador.
José Mascarenhas reconhece que o IPTU cobrado em Salvador estava defasado e que esta necessita de urgentes investimentos para melhorar a qualidade de vida da população, mas defende que o reajuste praticado tem de ser equilibrado, o que requer negociação, pois significa mudança no padrão de custo de empresas e famílias.
Para o presidente da FIEB, por ter o maior peso localizado fora de Salvador, a indústria não é o setor globalmente mais afetado pela alta do IPTU, muito embora segmentos como o da construção civil, assim como outros, o sejam. Comércio e serviços são os setores mais afetados, o que recomendou que a liderança do processo de negociações com a prefeitura coubesse, desde o início, ao Fórum Empresarial da Bahia, entidade que congrega duas dezenas de entidades de classe, de todos os setores econômicos, inclusive a Associação Comercial da Bahia, Federação do Comércio, ABASE, Sinduscon, Ademi e OAB.