Rui Schneider da Silva diz que rede de Santa Catarina é a segunda maior do país
DSC , da redação em Salvador |
11/01/2014 às 12:29
"O modelo econômico internacional, altamente concentrador de renda e excludente, não se apresenta como uma boa alternativa para o século 21. O futuro da humanidade passa pela cooperação e pelos princípios do cooperativismo. O número de pessoas ligadas a cooperativas em todo o mundo chega a 1 bilhão, bem acima do número de acionistas de empresas com capital, estimado em 328 milhões. No Brasil e no mundo, as cooperativas de crédito representam uma ótima alternativa aos bancos e a outras instituições financeiras.
Atualmente, a rede de atendimento das cooperativas é a segunda maior do Brasil e representa 18% do total das agências bancárias — em Santa Catarina chega a 40%. Somadas, as cooperativas de crédito brasileiras ocupam a sexta posição no ranking em volume de ativos. O Sicoob, líder nacional e no Estado, tem agências em 75% dos municípios catarinenses e pontos de atendimento no Paraná e no Rio Grande do Sul. Os ativos totais somaram R$ 5,1 bilhões no primeiro semestre de 2013 — e 13,4% a mais do que em dezembro de 2012.
O cooperativismo de crédito tem praticamente os mesmos serviços e produtos de um banco ou instituição financeira, mas possui uma filosofia e um modelo de gestão muito mais favorável aos seus clientes, que são sócios e donos da cooperativa. O lucro, que nas cooperativas é denominado "sobra", é distribuído aos associados, conforme decisão em assembleia anual, onde cada sócio tem direito a um voto. É um sistema democrático, transparente e solidário, que investe tudo que arrecada nas comunidades onde atua e, com isso, consegue impulsionar o desenvolvimento individual e coletivo e combater a exclusão social e a concentração de renda."