Nas assembléias realizadas em Salvador e Alagoinhas, nesta quarta (2310), os petroleiros aprovaram o retorno ao trabalho hoje às 19h e o indicativo da FUP, aceitando a proposta da Petrobras. A greve começou na quinta dia 17 e encerra hoje, dia 23, foram  7 dias de paralisação..  .

O coordenador geral do Sindipetro Bahia, Paulo César, ressalta a luta dos dirigentes sindicais, dos militantes, dos terceirizados e dos movimentos sociais que atuaram juntos para a conquista da categoria.

  RESULTADO

A favor: 344 votos

Contra: 159 Votos

Abstenções: 11 Votos

O diretor Deyvid Bacelar, que comandou a greve ao lado de outros dirigentes na Rlam, afirma que foram várias rodadas de negociação com a greve em curso, até que o Conselho Deliberativo da FUP, na madrugada desta quarta (2310), recebesse nova proposta da Petrobras, que além das conquistas econômicas e sociais, garantiu o abono de metade dos dias parados e compensação dos demais, sem reflexos para os trabalhadores.

Principais avanços - reajuste de 8,56% na RMNR, que significa um ganho real entre 1,82% e 2,33%, um dos maiores conquistados pelas categorias em campanha. Antes da greve, o reajuste proposto pela Petrobrás era de 7,68%.

O ganho real arrancado pelos petroleiros na luta é superior, por exemplo, ao dos metalúrgicos e ao dos bancários, mesmo após 20 dias de greve.

A proposta conquistada também garantiu avanços importantes para os aposentados e pensionistas, como o atendimento do pleito histórico da FUP de isonomia dos três níveis salariais recebidos pela ativa nos acordos de 2004, 2005 e 2006

O Sindipetro Bahia ressalta a luta dos trabalhadores nestes 7 dias, tanto dos petroleiros como dos terceirizados, que garantiram desde o início a adesão de mais de 90% da paralisação em todas as unidades do Sistema Petrobras, enfrentou os atos antissindicais, a repressão policial travestida de agentes do judiciário e gerentes e supervisores pelegos. Acesse www.sindipetroba.org.br e confira tudo sobre a greve e a proposta final.