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Sobral Mima , Salvador |
19/10/2013 às 15:18
PM negocia com petroleiros entrada de carreta de catalizador na RLAM
Foto: Sindipetro
A gerência geral da RLAM recorreu ao governo e este acionou a PM para garantir a entrada de uma carreta de catalizador, importante produto para a produção de derivados de petróleo no processo de craqueamento da Unidade 6.
O comando de greve não liberou o acesso, no início, depois o tenente que comandava a operação intermediou negociação entre o Sindipetro Bahia e o gerente geral Ney Argolo, mais os de RH, CO e SMS.
Os diretores Deyvid Bacelar e Agnaldo negociaram a entrada da carreta de
catalizador, em troca da saída de operadores que estavam confinados na refinaria. Dessa maneira, mais de 20 pessoas saíram no final da tarde de sexta (18). Outras unidades ainda estão com o efetivo bem acima do necessário, como por exemplo as unidades 6, 30/31, 32, 24, 33, SI e a 39..
O sindicato sabe que as unidades 6 e 32 já estão com problemas operacionais e isso preocupa ainda mais a gerência, o que a levou a duas reuniões com o comando de greve.
PBIO e BECAN também paralisadas
Na Pbio e Becan os trabalhadores permanecem paralisados, como nas outras unidades do Sistema Petrobrás. Neste 3º dia de greve, a gerência da usina tentou colocar um equipamento industrial - permutador da Torre de Glicerina - na unidade que já estava parada antes da greve. Apesar da greve, os pelegos querem mostrar “serviço” e iniciar a partida na planta.
O diretor Valter Paixão, que coordena o piquete na área desde quinta, informa que os terceirizados também aderiram ao movimento desde o começo; na Sakai Logística, que já não oferecia plano de saúde, agora ameaça romper o contrato, o que significa mais um motivo para a paralisação.