O diretor Maurício Andrade destaca que a produção de embalagens em papelão ondulado do Grupo Penha utiliza como fonte de energia a biomassa de bambu
José Pacheco , Salvador |
01/08/2013 às 08:41
O Grupo Penha adquiriu a fábrica de embalagens da MWV Rigesa, em Feira de Santana. Um dos cinco maiores produtores nacionais de embalagens de papelão ondulado, o Grupo Penha assume a operação da unidade nesta quinta-feira (01), quando a direção nacional, liderada pelo presidente Carlos Edson Shiguematsu, visita a planta feirense.
Com a compra da fábrica da MWV Rigesa, o Grupo Penha aumenta a sua capacidade produtiva na Bahia, que passa de 18 mil toneladas por ano de embalagens de papelão ondulado para 73 mil toneladas por ano. De acordo com o diretor Maurício Andrade, a ampliação visa atender a crescente demanda do produto nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. “A meta é conquistar uma maior participação neste mercado”, diz.
A unidade industrial, adquirida em Feira de Santana, que gerava 200 empregos diretos, terá um incremento de 30% no número de postos de trabalho. “Vamos implantar o terceiro turno na fábrica e contratar mais 60 operários”, informa Maurício. Nas outras três fábricas que mantém na Bahia, uma em Salvador e duas em Santo Amaro, o Grupo Penha já emprega 1.280 trabalhadores. Chega agora a 1.540.
O ciclo produtivo do Grupo Penha na Bahia é totalmente sustentável e certificado pelo FSC (Forest Stewardship Council). Na unidade de Salvador, é feita a captação de aparas de papelão que alimenta uma fábrica de papéis recicláveis em Santo Amaro, onde outra indústria faz a transformação em embalagens.
O diretor Maurício Andrade destaca que a produção de embalagens em papelão ondulado do Grupo Penha utiliza como fonte de energia a biomassa de bambu, cultivada de forma ambientalmente equilibrada em fazendas do Recôncavo Baiano. “Utilizamos uma fonte de energia renovável ainda inédita no Brasil”, afirma.
Segundo o executivo, a nova fábrica de Feira de Santana também será suprida pelo papel reciclado fabricado em Santo Amaro, diminuindo significativamente os custos logísticos e equilibrando de forma sustentável o ciclo produtivo.
Na Bahia, há sete anos, o Grupo Penha possui outras duas fábricas no Brasil, uma de papel reciclado em Coronel Vivida, no Paraná, e outra de embalagens de papelão ondulado em Itapira, no interior de São Paulo, onde possui capacidade produtiva de 180.000 toneladas por ano. Agora com a nova unidade baiana, a capacidade produtiva aumenta para 253 mil toneladas de embalagens de papelão ondulado por ano.