Petroleiros não querem corte de investimentos na Bahia
SL , da redação em Salvador |
17/05/2013 às 19:54
Começa neste sábado (18) com transmissão online pelo site da entidade – www.sindipetroba.org.br – o II Congresso do Sindipetro Bahia, que tem abertura às 9h, no Hotel VilamarAmaralina). Participam do evento 300 delegados, entre trabalhadores da ativa, aposentados, pensionistas e terceirizados, eleitos base ou delegados natos. Este ano, o tema central dos petroleiros é como manter os investimentos da Petrobrás na Bahia, diante da progressiva redução das atividades da estatal no estado, em especial as relacionadas à sondagem em terra em mar. O evento encerra no domingo (19).
Foram convidados representantes das instâncias verticais do ramo de petróleo como a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a Confederação Nacional do Ramo Químico (CNQ/CUT) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT). E ainda sindicatos, associações, organizações sociais, parlamentares e diversas autoridades.
O Congresso tem como objetivo discutir ampla e democraticamente os problemas que atingem a categoria petroleira, estabelecendo formas de ações para resolução dos mesmos. Para isto são levados em conta as dificuldades atuais do ramo de petróleo. De acordo com o coordenador geral do Sindipetro-Bahia, Paulo César Martin, "um dos grandes problemas que a categoria enfrenta atualmente é o desenvestimento da Petrobrás na Bahia, que é o tema central do evento."
Martin chama atenção para o fato de que este Congresso coincide com um momento em que nacionalmente estão sendo travadas discussões importantes para a economia e o futuro do Brasil, como os investimentos que podem ser feitos com o lucro do pré-sal, principalmente na educação. Para ele neste debate entram também outras vertentes como o avanço tecnológico e científico, criação de empregos e melhoria da qualidade de vida da população brasileira.
O coordenador do Sindipetro ressalta que a categoria petroleira tem vários desafios a vencer em busca da dignidade no trabalho como questões relacionadas à segurança e saúde. “Lutamos contra a política de (in) segurança da Petrobrás, pela tolerância zero em relação à exposição ao benzeno, contra o assédio moral e sexual, por melhorias na AMS, e por um ambiente de trabalho mais humano, onde haja igualdade de oportunidade entre homens e mulheres”, finaliza.
Durante o evento, os debates vão acontecer em torno dos seguintes temas: Sindicalismo e Organização Sindical; Benefícios, Seguridade, Políticas Sociais e Organização dos Aposentados e Pensionistas; Saúde, Segurança, Meio Ambiente, Novas Tecnologias, Regimes e Condições de Trabalho; Organização do Setor Privado e dos Trabalhadores Terceirizados. Do Congresso sairá a pauta de reivindicações dos trabalhadores do Sistema Petrobrás baiano e das demais empresas privadas de petróleo, que será levada à Plenária da FUP, que este ano vai acontecer em CaruaruPE.