Nesta manhã de domingo, a direção do Sindipetro Bahia tomou conhecimento de um incêndio no reator da U-6 da Refinaria.

O sinistro ocorreu após o vazamento de óleo pesado, nafta, GPL e propano a 530 graus por meio de 3 rasgos/fissuras no Reator (D-601), equipamento responsável pelo craqueamento do gasóleo pesado (GOP), transformando-o em outros produtos mais nobres, como nafta, gasolina para exportação, GLP e propano.

O incêndio ocorreu por volta das 3h30 (de sábado para domingo) e foi debelado após 40 minutos de combate com o envolvimento de toda a Brigada de Emergência e 3 Viaturas de Combate a Incêndio da RLAM.

Segundo o diretor Deyvid Bacelar, apesar do Sindipetro ter alertado sobre os riscos da situação crítica em que a U-6 se encontra, as providências demoram a ser tomadas pela gerência da RLAM e os furos, vazamentos e incêndios continuam ocorrendo.

 

Ainda segundo Deyvid, o regenerador, que fica logo acima do reator, por exemplo, está com seu costado danificado por conta da queda de refratário, conforme já denunciado nos informativos da entidade. Para controlar essa situação atípica, a manutenção da Refinaria mantém um anel de vapor controlando a temperatura externa do equipamento.

A direção do Sindipetro Bahia reafirma a necessidade da gestão da RLAM atender as indicações já feitas e valorize mais a sua Segurança Industrial (SI), aumentando o efetivo mínimo do turno da SI e da Brigada de Emergência, com mais treinamentos de qualidade profissional aos voluntários.