IAF defende a categoria dos auditores e também os interesses coletivos dos baianos
Tasso Franco , da redação em Salvador |
18/04/2013 às 11:57
Diretoria do IAF tem contas aprovadas por Assembleia por unanimidade
Foto: BJÁ
Centenas de auditores fiscais do Estado compareceram nesta quinta-feira, 18, a Assembleia Geral convocada pela diretoria do Instituto dos Auditores Fiscais (IAF), na Casa do Comércio, e aprovaram, por unanimidade, as contas relativas ao exercício fiscal de 2012. A presidente da instituição, Lúcia Soares, destacou, no entanto, que apesar das dificuldades "a união em defesa de nossa categoria seguirá fime e com muita disposição".
O IAF tem sete anos de fundado e luta para se transformar em sindicato dos auditores sofrendo um permanente boicote de forças políticas baianas, com processo que tramita junto ao Ministério do Trabalho e no STF.
No momento, já que o governo da Bahia tem se posicionado passivamente sobre a distribuição dos royalties do petróleo, a nova luta do IAF em ação de intervenção assistencial em processos de controle da constitucionalidade (Amicus Curiae) junto ao STF é exatamente em defesa da distribuição dos royalties a todos os estados e não privilegiando as áreas territoriais de produção, Rio e ES, em especiais.
Para o diretor de Mobilização Social, Augusto Ferrari, o IAF é uma jovem instituição, mas que tem um rol imenso de serviços prestados à categoria dos auditores fiscais, dos seus 760 afiliados, e está sintonizado com a sociedade baiana. "Nós nos preocupamos com royalties, nos detivemos em protesto contra as tarifas extorsivas cartoriais, contra as excessivas taxas de reajustes da água pela Embasa e assim por diante", confessa Ferrari.
Ferrari comenta, ainda, que o IAF foi pioneiro na ação judicial do teto constitucional; pioneiro e único na ação classe cargo; atua na proteção do redutor salarial; atua na proteção e acompanhamento aos auditores fiscais nas esferas administrativas; é uma instituição transparente; e que luta, permanentemente, pelas promoções dos auditores e pelos reajustes constitucionais da categoria.
"É um abusrdo que até agora o governador do estado não tenha enviado a Assembleia Legislativa os indicadores dos reajustes dos servidores públicos, o que deveria ter ocorrido desde início de janeiro. A inflação está aí. Foi ao supermercado na semana passada e gastei R$102,00. Voltei ao supermercado esta semana e gastei R$132,00 com as mesmas mercadorias", confessou Ferrari.
AS CONTAS
O parecer do Conselho Fiscal foi apresentado pelo auditor Josias Menezes Neto, o qual destacou os empreendimentos feitos pelo IAF, a compra da sede própria e o mobiliário das instalações, os gastos com as demandas jurídicas em curso, e o que é arrecadado e gasto nas suas despesas administrativas.
Menezes Neto disse que o momento é de prudência, de recompor o caixa e reservar recursos para as futuras demandas da instituição.
No exercício de 2012, o IAF contabilizou uma receita deR$1.2 milhão e despesas que resultaram um superavit superior a pouco mais de R$100 mil.
