Economia

SERRINHA! Feiras do interior têm fartura apesar da seca na região NE

Veja alguns preços praticados em Serrinha
Tasso Franco , da redação em Salvador | 05/04/2013 às 10:01
Em Serrinha, acha-se de tudo e a preços bem mais baratos do que na capital
Foto: BJÁ
   A mistura da seca com a quebra da safra no intetior da Bahia fez com que os preços dos produtos básicos à mesas disparassem, sendo que o feijão, em alguns supermercados da capital chegou a R$14,00 o k e o tomar a R$7,00 fazendo com que, as familias, mudassem de hábitos alimentares.

   Os preços de todos esses produtos - banana, abóbora, coentro, farinha, batata, cenoura, etc - subiram de de tal forma assutadores e muito, inclusive nas feiras do interior. Agora, há um fenômeno curioso, se é que podemos chamar isso de fenômeno, a permanência de fartura nas feiras livres. Pelo menos verifiquei isso em Serrinha, no último sábado. E, claro, com preços bem mais baratos do que em Salvador.

   A farinha em Serrinha, da boa, custa entre R$3.50 a R$4.50 o litro, da melhor qualidade; e o feijão (novo) entre R$2.50 a R$4,00 o livro. O coentro, que em Salvador vai R$2,00 o molho, na Serra, R$0,50. A batatinha do reino R$2,00 el kilo; e a carne de porco, à vontde, da melhor parte, R$9,00. A carne de carneio R$12,00.

   Agora, os moradores locais reclamam porque a farinha estava a R$1.50 e o feijão a R$2,00.

   As feiras de Serrinha - quartas e sábados - são bastante concorridas e vai gente de Salvador e da região fazer compras. Vale a pena se for uma compra mensal. Os açougues, com toda a seca, estão abarrotados de carnes de todo tipo (menos de cavalo) e na feira livre encontra-se de camarão seco a mangabas, a fruta da época, vendida a R$2,00 o livro.  

   Nas feiras das quartas com muitas confecções vindas de Caruaru e Sergipe compra-se uma calça jeans por R$10,00 e uma caçola por R$0,50. É gente que não acaba mais fazendo compras. 

   Então, pelo menos no caso de Serrinha, que sofre bastante com a seca e está em situação de emergência, o desabastecimento não aconteceu com produtos vindos de outras localidades, e de áreas irrigadas da própria região. (TF)