Os petroleiros querem que a Petrobras negocie com a FUP e sindicatos filiados a PLR - Participação nos Lucros e Resultados de 2012 - antes da reunião do Conselho de Administração estatal
Sindipetro , Salvador |
29/01/2013 às 17:49
Piquete do Sindipetro/Cut no acesso à Rlam
Foto: SL
Os petroleiros da Bahia iniciaram à zero hora de segunda (28) uma paralisação de advertência, de um dia, nas áreas administrativas e operacionais da Petrobras - RLAM, Temadre, PBIO, Fafen, UO Candeias; no Conjunto PitubaEdiba, Cofip e UP. De acordo com informações do coordenador geral do Sindipetro Bahia, Paulo César, sete mil trabalhadores cruzaram os braços, cerca de 90% dos que trabalham no estado.
Os petroleiros querem que a Petrobras negocie com a FUP e sindicatos filiados a PLR - Participação nos Lucros e Resultados de 2012 - antes da reunião do Conselho de Administração estatal, que ocorre dia 8 de fevereiro. A reivindicação é de que a PLR de 2012 seja igual a que foi paga em 2011.
O coordenador geral do Sindipetro Bahia disse ainda que a Petrobrás não quer negociar sob a alegação de que só haverá um posicionamento quando o assunto for discutido no CA, o que prejudica a categoria.
Os petroleiros baianos não tiveram muito trabalho nos piquetes porque houve adesão em massa ao movimento, por uma PLR justa, igualitária e com regras permanentes. Na madrugada, os ônibus chegaram vazios na Refinaria, não havendo troca do turno da zero hora. O mesmo ocorreu na Transpetro, Temadre, Pbio, Fafen, Santiago e Miranga; os terceirizados também aderiram ao movimento e voltaram para casa.
Relatos dos diretores Allan Almeida, Deyvid Bacelar, Agnaldo, Souza Jr, Gilson Morotó, Leonardo Urpia, Roque Sotero, Veridiano Vilhena, Henrique Crispim, André Araújo e todos os demais envolvidos na paralisação apontam paralisação vitoriosa na Bahia.
Na Pituba, na manhã desta terça (29), o coordenador geral do Sindipetro Bahia, Paulo César, pediu aos companheiros um minuto de silêncio em solidariedade aos familiares da tragédia da cidade gaúcha de Santa Maria.