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Desde quinta (209), a direção do Sindipetro Bahia realiza assembleia nas bases (Taquipe, Fafen, UOBA, Rlam, Transpetro, Santiago, Pituba, Cofip, Miranga, Araçás, Fazenda Bálsamo e UP) seguindo indicação da Federação Única dos Petroleiros. As assembleias vão confirmando a rejeição da contraproposta da Petrobrás e aprovando greve na quarta (26). Apesar da reposição da inflação (5,24%) sair na folha desse mês, o coordenador geral do sindicato, Paulo César, afirma que a base é quem decide o que fazer.
A Petrobrás ofereceu reajuste na tabela da RMNR de 6,5%, o que representa ganho real entre 0,9% e 1,2% para os trabalhadores da ativa. Os petroleiros exigem ganho real de 10% e regramento para as PLRs futuras. Para os aposentados e pensionistas que repactuaram, fica mantido o IPCA do período (5,24%), já pago na folha de setembro. O Conselho Deliberativo da FUP volta a se reunir na sexta (28) onde define os rumos da campanha salarial.
Estudo do Dieese baseado em 370 negociações coletivas do primeiro semestre deste ano apontou que 97% das categorias conquistaram reajustes que, em média, representaram 2,23% de aumento real acima do INPC. Segundo o Dieese, foi o melhor resultado das negociações salariais desde 1996.