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Foram necessários dois dias de greve - dias 12 e 13 - envolvendo 700 trabalhadores da terceirizada Steel, nas unidades da Pituba e Cofip, para a Petrobras rescindir o contrato com Steel, que ficou sem pagar salários, assistência médica e outros direitos trabalhistas.
A segunda classificada na licitação assumiu as atividades e incorpora os terceirizados da Steel, enquanto a Petrobrás paga indenizações e salários atrasados até segunda (17). Segundo Paulo César, caso o negociado não seja cumprido, nova paralisação será deflagrada. A paralisação teve apoio e solidariedade da direção do Sindipetro Bahia - petroleiros das duas unidades também aderiram ao movimento - que, ao lado da CUT e Sindilimp, negociou o fim da greve.
Os petroleiros também paralisaram por um dia a Transpetro que ficou totalmente vazio. Os diretores do Sindipetro Deyvid Bacelar, Allan, Adailson, Eliezer, Braga e Feitas estiveram à frente da paralisação. O coordenador do Sindipetro Bahia, Paulo César, que acompanhou o movimento grevista e fez parte da comissão de negociação, não entende como uma empresa do porte da Petrobras contrata uma "gata" desqualificada como a Steel e ainda mantém um sistema arcaico de licitação que só causa prejuízos aos trabalhadores.