Economia

Caso Benzeno: Rlam desafia interdição da SRTE diz Sindipetro

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| 21/07/2012 às 13:02
A denúncia de vazamento do agente cancerígeno benzeno na Refinaria Landulpho Alves, confirmada pelo Cesat na terça (17) e  que levou os auditores da Superitendência de Relações do Trabalho e Emprego a interditar a Unidade 30 nesta sexta (20), continua a dar dor de cabeça aos petroleiros baianos. Apesar da interdição do local, assim que os auditores deixaram a Refinaria, no final da tarde, o gerente setorial de segurança desobedeceu ao ato legal e mandou o pessoal do turno (12h x 12h), continuar o trabalho.

Para o diretor do Sindipetro Bahia, Edson Almeida, a gerência geral da Rlam desrespeita uma decisão de agentes públicos - os auditores são funcionários do Ministério do Trabalho e Emprego - e mantém os serviços de "steam-out" durante o fim de semana: as drenagens continuarão lançando vapor com benzeno para a atmosfera, efluentes contaminados para o chão e canaletas abertas de água e óleo da unidade para o SAO, passando pela Refinaria.                                

A direção do sindicato considera essa decisão da gerência uma irresponsabilidade - "eles fazem pouco caso da vida dos trabalhadores e do meio ambiente" - e denuncia que o objetivo é drenar tudo o que resta das unidades para o SAO e para fazer isso aumentaram o contingente do pessoal, colocaram montadores de andaime e caldeireiros para trabalhar durante a noite. O fato será levado aos órgãos de fiscalização e aos parlamentares que tem relação com o movimento sindical petroleiro.