Cerca de 50 mil trabalhadores da construção civil e outros milhares de empregados da cadeia produtiva que serve ao setor - empresas de revenda de cerâmica, cimento, material de revestimento, do setor elétrico, e outras -, poderão ser afetados pela chamada "crise dos alvarás" desencadeada pela Sucom, que suspendeu mais de 12 mil alvarás e TVLs atendendo, segundo o órgão, determinação da Justiça.
A informação é do ex-presidente e atual diretor de Comunicação do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil e da Madeira-Sintracom-Ba, Raimundo Brito. Ele disse que o sindicato está preocupado com uma possível paralisação do setor e que o clima é de apreensão em muitas construtoras e canteiros de obras. "Temos obras que estão terminando e muitos dos trabalhadores esperam relocações para novos empreendimentos que ainda estão na planta e que podem não entrar fase de construção por falta do alvará". Ele apela para que a Prefeitura e a Justiça encontrem um bom termo e que "prevaleça o bom senso para que o setor não pare e todos tenham a garantia do trabalho".