O crescimento do mercado consumidor da região de Alagoinhas acima da média nacional nos últimos anos, sua posição estratégica e a excelente qualidade e quantidade da água foram os principais pontos que pesaram na es

colha de Alagoinhas para a implantação de uma fábrica de cerveja do Grupo Petrópolis. O protocolo de intenções foi assinado na manhã desta terça-feira (3), na Governadoria, pelo presidente da empresa, Walter Faria, e pelo governador Jaques Wagner, com a participação do secretário da Indústria e Comércio, James Correia, do presidente da Assembléia Legislativa, Marcelo Nilo, deputados e empresários.

   Para o governador Wagner, a instalação da cervejaria Itaipava na Bahia é mais um resultado do esforço que o governo baiano vem fazendo para atrair novos empreendimentos para o Estado e representa mais emprego e renda para a população. "O mercado nordestino, nesse processo de inclusão social, vem se destacando de uma forma poderosa", destacou Wagner, lembrando que o governo negociou incentivos para atrair o grupo para a região.

  "Nós, do governo baiano, fizemos o nosso papel, de facilitar a instalação da empresa e, agora, é aguardar sair a licença ambiental para começar as obras de terraplanagem e início das operações em maio do próximo ano", disse.

   A instalação da Cervejaria Itaipava em Alagoinhas, segundo o presidente do Grupo Petrópolis, Walter Faria, representa a sua entrada na Região Nordeste e a consolidação da sua posição como segunda maior cervejaria do Brasil, com presença em todo o território nacional. A meta da empresa, segundo ele, é atingir, até 2020, cobertura de 100% em todo o País, com a implantação de mais cinco ou seis plantas no Nordeste e no Sul do Brasil. 

   Hoje, o grupo tem presença em 35% do território nacional e ocupa a segunda posição em vendas, com 10,6% de market share do mercado. Nos próximos cinco anos, o Grupo Petrópolis, segundo o diretor de Mercado, Douglas Costa, pretende alcançar 16% do segmento de cerveja. "Vamos aproveitar essa aceitação e expandir nosso crescimento no Nordeste. É um mercado que está em pleno desenvolvimento e queremos participar disso", disse Costa.       

   A  capacidade da nova planta em Alagoinhas, onde serão produzidos cerveja, água e refrigerantes, será de seis milhões de hectolitros de cerveja por ano, com investimentos previstos de R$500 milhões, em 5 anos.