As ações integradas envolvem assistência técnica, capacitação, comercialização da produção e orientação para obtenção de linhas de crédito junto ao Banco do Nordeste, Banco do Brasil e outras instituições financeiras. Essa integração vai evitar que órgãos do governo executem ações idênticas na mesma área, permitindo a expansão do atendimento aos agricultores, assentamentos e quilombolas, afirma o diretor do Centro de Extensão da Ceplac, Sergio Murilo.
Estamos trabalhando para eliminar os três gargalos, (crédito, assistência técnica e tecnologia), que impedem o desenvolvimento da agropecuária da região, disse o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, ao assinar o documento. Ele explicou que o termo de cooperação visa o desenvolvimento sustentável das cadeias produtivas agropecuárias na Região Cacaueira da Bahia.
A partir desse protocolo, vamos otimizar a gestão dos recursos públicos federais e estaduais, garantindo mais eficiência no atendimento aos agricultores familiares, que é prioritário para o governador Jaques Wagner, ressalta Vivaldo Mendonça, diretor executivo da CAR.
As ações articuladas entre a Ceplac e os órgãos vinculados da Seagri, (Empresa Baiana Desenvolvimento Agrícola, EBDA; Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia, Adab, e Bahia Pesca), e a CAR, vão atender os pequenos e médios agropecuaristas na região cacaueira, compreendendo os municípios que integram os Territórios de Identidade do Litoral Sul, Baixo Sul, Médio Rio de Contas, Vale do Jequiriçá, Extremo Sul, Costa do Descobrimento e Médio Sudoeste da Bahia. As cadeias produtivas mais relevantes nestes territórios são a fruticultura, com ênfase na cacauicultura; aqüicultura e piscicultura; apicultura; bovinocultura de leite e de corte; heveicultura; mandiocultura; e oleaginosas, com ênfase na dendeicultura.