O maior impacto do mês foi exercido pelo grupo de despesas com alimentação e bebidas, cuja variação de preços subiu de 0,77% para 1,28%. As maiores pressões partiram das carnes, que ficaram 4,36% mais caras em dezembro. Na sequência, está o item refeição fora de casa, com alta de 1,13% em dezembro, após ter subido 0,75% no mês anterior.
Também ficaram mais caros lanche (de 0,30% para 1,57%) e o café da manhã (de - 0,15% para 2,11%), cerveja (de 1,98% para 3,27%), feijão carioca (de -1,24% para 2,51%), frango inteiro (de 0,91% para 2,11%), café moído (de 3,13% para 2,20%), refrigerante (de 0,89% para 1,70%) e pão francês (de -0,06% para 0,89%).
Seguindo o mesmo comportamento, o grupo habitação também mostrou aceleração, passando de 0,40% para 0,54%, pressionado pelos preços de condomínio (de 0,18 para 0,74%), energia elétrica (de 0,49% para 0,65%) e artigos de limpeza (de -0,06% para 0,67%).
Os artigos de vestuário também registraram alta, passando de 0,87% de novembro para 1,10% em dezembro, com destaque para roupas femininas, que chegaram a subir 1,56%.
Ao contrário dos outros grupos s de despesa, o de gastos com transportes teve variação negativa de 0,08% ante os 0,02% de novembro. A maior influência partiu de passagens aéreas (de 4% para -2,06%), seguro voluntário (de -0,56% para -6,73%), automóvel novo (de - 0,35% para - 0,37%) e usado (de - 1,34% para - 1,70%).
Por região
Na análise regional, Salvador apresentou a maior alta, de 1,12%. Na contramão, Curitiba ficou com o resultado mais baixo (0,22%).