Foram considerados bons os resultados obtidos pelo grupo de representantes de redes e cadeias produtivas organizadas, convidado pela Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) a participar da II Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária, que aconteceu no Parque de Exposição de Salvador até domingo (04).
As vendas de pulseiras, colares e brincos; bolsas, sandálias e arranjos para cabelos; bonecas, fantoches e temperos produzidos por empreendedores solidários estão expostos, em boxes, na Vila Solidária. Os produtos, feitos à mão, por trabalhadores do campo e da cidade, através de cooperativas e associações, agradam, diretamente, aos visitantes, tanto pela qualidade e bom gosto, quanto pelo preço justo.
Ponto de encontro - A II Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária representa muito para o grupo. Como ponto de encontro, para divulgar os empreendimentos solidários da sua cidade e região, e, também, como oportunidade de conhecimento sobre a economia solidaria que hoje se faz na Bahia e no Brasil, por meio de palestras e oficinas conduzidas pela Superintendência Estadual de Economia Solidária (Sesol).
A empreendedora solidária, Raimunda Santana, integrante do grupo produtivo Sol Nascente, diz estar feliz com as vendas. "O que colocamos para vender está saindo muito bem. Pena, que a nossa mercadoria está pouca, pois temos que entregar, ainda esta semana, mil e quinhentos quilos de tempero já contratados com a Prefeitura de Salvador num lote de três mil".
No boxe da Associação Caliandra, do município de Luís Eduardo Magalhães, Lélia Ribeiro Costa, oferecia colares feitos em buriti, chaveiros de jatobá e bandejas feitas com capim dourado. "Estamos recebendo visitas seguidas de grupos, que diariamente visitam a feira. Neste final de semana, esperamos fechar as vendas de todo material trazido pela nossa associação".
Vagas no espaço - Exultante com o êxito dos seus trabalhos, feitos com papel reciclado, isopor e palitos de picolé, o artesão eclético, Ademilton dos Santos Nascimento, dizia sem rodeios: "A feira está muito boa. Estou vendendo bastante e recebendo muitas encomendas. Domingo eu saio daqui, certo de que aprendi mais e fiz crescer a minha rede de clientes".
Para este grupo de empreendedores solidários, a Setre disponibilizou 24 vagas no espaço de comercialização da feira, em parceria com a Secretaria de Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária - Seagri e a Superintendência de Agricultura Familiar - Suaf.
Os empreendimentos são representativos das principais regiões do Estado, incluindo municípios, tais como: Caldeirão Grande, Jandaíra, Candeias, Lauro de Freitas, Camaçari, Lagoa Salgada, Simões Filho, Luis Eduardo Magalhães, Feira de Santana e Rio Real.