A taxa de desemprego no país ficou praticamente estável em 10,6% em setembro, após variação de 10,9% em agosto, de acordo com pesquisa realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em sete regiões metropolitanas e divulgada nesta quarta-feira (26).
Em setembro, havia 2,362 milhões de pessoas desempregadas no país, 52 mil a menos do que em agosto.
O índice na região metropolitana de São Paulo recuou de 11,2%, em agosto, para 10,6% em setembro. Em Porto Alegre, a taxa ficou estável em 7,7%.
Já em Belo Horizonte e Fortaleza, as taxas tiveram queda: de 6,7%, em agosto, para 6,4%, em setembro; e de 9% para 8,9%, respectivamente.
O total de ocupados nas sete regiões pesquisadas foi estimado em 19.974 milhões de pessoas, para uma PEA (População Economicamente Ativa) de 22.336 milhões.
A geração de 182 mil ocupações superou o número de pessoas que ingressou no mercado de trabalho metropolitano (130 mil), resultando na redução do contingente de desempregados em 52 mil pessoas.
O nível de ocupação aumentou em Recife (1,5%), Porto Alegre (1,3%), São Paulo (1,1%) e, em menor proporção, em Fortaleza (0,6%) e Belo Horizonte (0,6%) e permaneceu relativamente estável em Salvador (0,2%) e no Distrito Federal (0,2%).
Segundo setores de atividade, no conjunto das regiões, o nível ocupacional aumentou nos serviços (geração de 84 mil postos de trabalho, ou 0,8%), na indústria (73 mil, ou 2,5%), no comércio (20 mil, ou 0,6%) e na construção civil (9.000, ou 0,7%) e manteve-se em relativa estabilidade no agregado outros setores (4.000 postos de trabalho a menos, ou -0,3%).