Economia

SEAGRI DÁ INICIO AO PROGRAMA DE ENTREPOSTOS FRIGORÍFICOS NO ESTADO

VIDE
| 03/10/2011 às 15:28

Um dos mais importantes programas para o desenvolvimento da agropecuária baiana, o Projeto de Implantação de Entrepostos Frigoríficos já é realidade a partir de hoje (3). Elaborado pela Secretaria da Agricultura (Seagri)/Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), tem como principais metas combater o abate clandestino no Estado, atender a demanda de municípios que não dispõem de frigoríficos, e oferecer carne com qualidade de matadouros inspecionados.

O diretor-geral da Adab, Paulo Emílio Torres destaca a importância estratégica da implantação de entrepostos frigoríficos dotados de infra-estrutura adequada à legislação sanitária e localizados em instalações anexas ao comércio varejista. “Nos últimos anos a Bahia tem promovido alterações significativas nas relações entre os elos do setor, gerando melhorias na qualidade da carne e subprodutos comercializados, e fomentando a saúde pública em todo o Estado”, argumenta Torres.


Segundo Torres, essa iniciativa fortalece o projeto de regionalização e descentralização do abate na Bahia. “O projeto dos entrepostos frigoríficos dá segmento à cadeia produtiva da carne, desde a produção, abate e comercialização. A carne vai para o entreposto, onde ocorre a desossa e daí para os açougueiros que a coloca nos balcões frigoríficos e vende aos consumidores. Isso consolida a cadeia da carne, dando qualidade e segurança sanitária ao consumidor”.


Segundo ele, o ideal é cada um dos 417 municípios baianos tenha o seu entreposto junto ao centro comercial de carnes, geralmente localizado no mercado municipal. Torres diz que isso contribuirá para diminuir o abate clandestino – que ainda responde por 40% de todo mercado no Estado -, e fortalecer o abate inspecionado.


Paulo Emílio Torres destaca que a perspectiva é de se aumentar a geração de empregos e da renda dos participantes da cadeia da carne. “Também contribuirá para o aumento da arrecadação de impostos e, principalmente, na redução dos gastos do setor público com o tratamento de doenças causadas pelo consumo de carne abatida e comercializada fora dos padrões sanitários adequados”.