Economia

DOW CHEMICAL VAI USAR EUCALÍPTO COMO ENERGIA EM PARQUE INDUSTRIAL

VIDE
| 24/08/2011 às 09:13

 

Com investimentos de R$ 200 milhões e geração de 150 empregos, a Bahia vai ganhar mais uma fonte de energia limpa. Trata-se da usina de biomassa da empresa paulista ERB - Energias Renováveis do Brasil, que vai utilizar o eucalipto como matéria-prima no fornecimento de energia ao parque industrial da Dow Química, em Candeias, na RMS.

O novo combustível irá substituir o gás natural, reduzindo a emissão de gás carbônico. A unidade baiana da ERB terá capacidade para produzir 1,08 milhão de toneladas/ano de vapor industrial e 108 mil megawats/ano de energia elétrica.

As obras da fábrica serão iniciadas até o final deste ano, com o funcionamento previsto para o primeiro semestre de 2013. "É muito importante a diversificação da matriz energética no estado. Além de ganhos no aspecto econômico, a produção de energia limpa traz melhorias na qualidade de vida, por conta da redução da emissão de gases que provocam o efeito estufa", diz o secretário de Indústria, Comércio e Mineração, James Correia.


"Estamos extremamente satisfeitos com o apoio recebido do governo da Bahia. Isso reforça nossa decisão de investir no Estado e torná-lo estratégico para os negócios da ERB. Temos certeza que esse é o início de uma parceria bem-sucedida em prol do desenvolvimento da região", revela Paulo Vasconcellos, diretor-executivo da ERB.


mais empregos

Quando estiver a pleno vapor, a ERB vai gerar 180 empregos diretos, sendo 150 no campo - em áreas de plantio do eucalipto, nas localidades de Tiririca (Conde), Índex (Esplanada) e Olhos d'Água (Entre Rios) - e mais 30 na planta da fábrica, em Candeias. Na fase de construção da unidade, deverão ser ofertados 700 empregos diretos.

 


energia limpa

Atualmente o vapor industrial consumido na fábrica da Dow é produzido a partir de gás natural, que será substituído por biomassa, combustível feito a partir da queima do cavaco de eucalipto. A troca vai reduzir a emissão de 180 mil toneladas de CO2 por ano. A Dow será a primeira indústria química do Brasil a obter sua energia a partir de biomassa.