O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Salvador apresentou no mês de junho variação de -0,08%, inferior à taxa registrada em maio que foi de 0,10%. Em junho de 2010, o IPC também apresentou variação negativa de -0,21%. Com este resultado, a variação acumulada em 2011 chegou a 2,64%, segundo informações da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).
No acumulado dos últimos 12 meses (jul. 2010-jun. 2011), a taxa situou-se em 3,97%, resultado superior ao acumulado nos 12 meses imediatamente anteriores (jun. 2010-maio 2011), que foi de 3,83%.
Em junho de 2011, os produtos/serviços com maiores contribuições negativas na formação do índice, com suas respectivas variações de preços, foram: gasolina (7,58%), etanol (9,26%), cursos diversos (10,43%), batata inglesa (18,89%), frango congelado (2,99%), antiinflamatório e antireumático (1,43%), arroz (1,61%), cenoura (17,27%), microcomputador e impressora (2,13%) e móvel de sala (0,92%). Em compensação, os produtos e serviços que exerceram maiores pressões positivas foram: automóvel novo (1,2%), pão francês (4,26%), condomínio (1,56%), serviço de telefonia celular (0,96%), passagem aérea (7,71%), linguiça (7,97%), cerveja fora do domicílio (1,07%), cebola (8,63%), refeição a la carte (0,77%) e filmadora (20,61%).
Custo da cesta básica apresentou variação de 1,92%
A ração essencial mínima definida pelo Decreto-Lei 399, de 30 de abril de 1938, que estabelece 12 produtos alimentares (feijão, arroz, farinha de mandioca, pão, carne, leite, açúcar, banana, óleo, manteiga, tomate e café) e suas respectivas quantidades, passou a custar R$ 196,56 em junho de 2011, apresentando um acréscimo de 1,92% quando comparado ao mês de maio. A variação acumulada no ano foi de 7,19%.
Dos 12 produtos que compõem a ração essencial mínima, cinco apresentaram variações positivas: tomate (6,18%), pão francês (4,26%), banana-prata (2,08%), manteiga (0,78%) e feijão rajado (0,65%). Em contrapartida, quatro apresentaram variação negativa que foram: arroz (1,61%), o açúcar cristal (1,27%), o óleo de soja (0,63%) e a farinha de mandioca (0,44%) e, por fim, três permaneceram estáveis: a carne bovina (cruz-machado), o café moído e o leite pasteurizado.