Economia

LDO PREVÊ ESTIMATIVA ORÇAMENTO ESTADO PARA 2012 DE R$27.8 BILHÕES

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| 12/05/2011 às 11:11
A manutenção da política fiscal e econômica, os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na Bahia, a consolidação dos projetos de infraestrutura e logística, além da ampliação da produção agrícola estarão entre os pilares do crescimento da economia baiana em 2012.

Esta é a projeção do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) 2012, que foi entregue, nesta quarta-feira (12), pelo secretário do Planejamento, Zezéu Ribeiro, ao líder do parlamento baiano, Marcelo Nilo, na Assembleia Legislativa, e estima um crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) da Bahia da ordem de 4,8%. O documento também prevê um orçamento de R$ 27,8 bilhões.

O secretário Zezéu Ribeiro explica que as expectativas levam em consideração as metas prioritárias para o governo como o controle inflacionário, a redução de gastos públicos e a construção de uma arquitetura financeira que viabilizará grandes projetos. "Temos o desafio de construir, em parceria com o setor privado, formas sólidas de financiamento de desenvolvimento no longo prazo, em especial, no que se refere à exploração do pré-sal e a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas".

Diante das perspectivas dos investimentos programados, a tendência é que haja um forte crescimento na geração de emprego e renda no Estado e um salto tanto em volume quanto em valores das exportações, enfatiza o secretário.

O deputado Marcelo Nilo destaca que "a PLDO está entre os principais projetos a serem analisados pela Assembleia e o próximo passo é encaminhar para as comissões de Constituição e Justiça e, posteriormente, para a de Finanças e Orçamento. A expectativa é que após as avaliações haja uma negociação entre os líderes para a votação em acordo até o mês de junho".

Projeções 
O PLDO estima um resultado primário, que é a diferença entre as receitas e as despesas fiscais, excluídos os juros da dívida pública, da ordem de R$ 651,5 milhões, e também uma redução na necessidade de financiamento do setor público em torno de R$ 123,9 milhões. "Estes resultados apontam para uma razoável redução na trajetória da relação entre a Dívida Consolidada Líquida e a Receita Corrente Líquida do Estado, que se mostra em posição bastante confortável em relação ao limite estabelecido por Lei", diz o superintendente de Orçamento Público, Cláudio Peixoto.