Economia

OPINIÃO DA LEITORA: PASSOU CONSTRANGIKMENTO NA CACAU SHOW DA PITUBA

vide
| 11/04/2011 às 10:28
MENSAGEM:

Domingo, 10/04, aproximadamente às 11h30, comprei na Cacau Show da Av. Paulo VI (Salvador/Ba) R$ 203,10 em ovos de páscoa, incluindo um ovo trufado de maracujá, pedido de minha filha e razão por eu ter escolhido esta loja para as compras de Páscoa. Dentre os itens comprados, estava um bombom trufado de maracujá, igual ao ovo, que após experimentar em casa, minha filha informou não ter gostado.

No mesmo dia, aproximadamente às 16h30, retornei à mesma loja para tentar trocar o produto na caixa, lacrado e embalado para presente, por outro semelhante, pois o mesmo foi o item mais caro, custando R$ 39,90. A atendente da manhã não estava, em seu lugar, um senhor, aparentando ser o dono da loja, negou a troca e argumentou que era uma medida para segurança do próprio consumidor, por se tratar de alimento. Entendi o argumento do senhor e concordei, mas retruquei, dizendo que não acreditava que ele deixaria um cliente que adquiriu R$ 200,00 em produtos em sua loja insatisfeito. Mostrei que, pela visão de empresário e fidelização de clientes, valeria a pena ele trocar o produto, ainda que não pudesse vendê-lo, ou seja, ele arcaria com este pequeno prejuízo, mas manteria novas vendas e evitaria a disseminação de propaganda negativa. 

 Lembrei a máxima: "um cliente satisfeito conta para 4, enquanto que um insatisfeito conta para pelo menos 10".  Aí foi que o provável proprietário, que portava uma chave de fenda na mão, mostrou que de empresário, nada tinha. Com agressividade, rebatia meus argumentos e se aproximava fisicamente, dizendo que pouco importava que eu estivesse insatisfeita e, praticamente, avançou em mim, quando eu disse que deixaria o ovo na loja e que não queria mais.

Estava tão exaltado, que uma senhora, provavelmente sua esposa, apareceu, ao ouvir sua voz alterada. Argumentei, voltando-me para a senhora que não havia na loja um cartaz informando sobre a impossibilidade de trocas. A senhora colocou no balcão o código de defesa do consumidor fechado. Tentei deixar a loja sem o ovo, mas o senhor me seguiu até meu carro e, por pouco, não apertou meus dedos na porta do automóvel, forçando seu fechamento e dizendo " você não vai deixar essa porcaria aqui não!".

Não queria deixar eu sair, o que começou a me assustar, principalmente que, embora não me ameaçasse, portava a chave de fenda na mão e mantinha-se bastante próximo a mim. Apesar de um domingo, havia pessoas na rua, e todos começaram a olhar. Quando ameacei chamar a polícia e questionei "o senhor vai me agredir? Fique longe de mim!", ele jogou o ovo dentro do carro e eu consegui entrar no veículo. Mesmo assim, tive dificuldade de dar ré e partir, pois ele segurava o carro. A senhora apenas pedia para ele se acalmar, sem nenhuma atitude efetiva.

Dá para acreditar nisso tudo? Joguei o ovo no primeiro lixo que encontrei na rua. Como pode uma pessoa desse tipo atender pessoas? Se não houvesse outras pessoas o que poderia ter acontecido? Pela reação deste senhor, não precisa mutio para elçe agredir fisicamente um cliente.
Com certeza, na Cacau Show não volto nunca mais. E os ovos, que, a princípio deveriam trazer doçura e prazer, terão um gosto bem amargo. (ISA LORENA VERGASTA MOREIRA)