Economia

DIRETORA DO SINDILIMP DIZ QUE EMPRESAS DO "JALECO BRANCO" VOLTARAM

VIDE
| 22/03/2011 às 10:59
A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza Pública, Asseio, Conservação, Jardinagem e Controle de Pragas Intermunicipal (Sindilimp-BA) questiona a quem interessa o retorno dos empresários envolvidos na Operação Jaleco Branco, desencadeada pela Polícia Federal no dia 22 de novembro de 2007.

"Eles estão retornando aos poucos em razão da omissão ou conivência de que setores de nossa sociedade. É uma vergonha o que estamos presenciando como a volta dos mesmos empresários só que agora com nova razão social", afirma Ana Angélica Rabello, coordenadora geral do Sindilimp-BA.

Segundo denúncia do Sindilimp-BA empresas como a Postdata Bahia Informática Ltda., Organização Bahia Serviços de Limpeza e Locação de Mão de Obra, Seviba (Segurança e Vigilância da Bahia Ltda.), Higiene Administração e Serviços Ltda., Ascop Vigilância e Segurança Patrimonial, Macrosel Serviços de Limpeza e Gestão Empresarial, Yumatã Empreendimentos e Serviços e Manutenção Ltda., Masp Locação de Mão-de-Obra Ltda., Protector Segurança Ltda. e outras estão de volta com outros nomes, mas com a mesma postura. "Como pode as ações contra as empresas do 'Jaleco Branco' terem seus processos amarrados, não andam de jeito nenhum e a administração estadual não toma nenhuma medida para impedir que elas continuem atuando sem nenhum obstáculo.

 "Quem ganha com o paraíso vivido pelas empresas terceirizadas já denunciadas por administração questionável na Bahia? Posso afirmar com a mais absoluta certeza que não são os trabalhadores", afirmou Ana Angélica Rabello.

A sindicalista acrescenta que as empresas têm em comum elas têm o hábito de não honrar as obrigações previstas na legislação trabalhista. Não pagam salários em dia, tíquete refeição e vales transportes. "A direção do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza Pública, Asseio, Conservação, Jardinagem e Controle de Pragas Intermunicipal (Sindilimp-BA) vai acionar a Procuradoria Geral do Estado, Ministério Público, Assembléia Legislativa e demais instituições para que uma providência seja tomada. As empresas terceirizadas precisam ser fiscalizadas e advertidas por quem as contrata. Quem não pode arcar com os prejuízos são os trabalhadores que enfrentam toda sorte de dificuldades em razão da irresponsabilidade das empresas", finalizou Ana Angélica Rabello.