Os quatro dias de festas e negócios proporcionados pela Expo Alagoinhas foram positicos. Os Leilões, as compras e vendas de animais e de material genético juntamente com as várias atividades comerciais, desde a alimentação ao artesanato, passando por casas de produtos agropecuários, fizeram da feira um sucesso do ponto de vista econômico, gerando números ainda preliminares que indicam faturamento global próximo à R$ 3 milhões.

        

         Uma exposição com cerca de 500 animais de alta linhagem ocupou quase que a totalidade das argolas dos currais e os espaços das baias, atraindo a curiosidade geral. Nesta edição, a feira apresentou dois leilões: um tradicional destinado às raças Gir e Girolando de bovinos e inseriu um outro, para os cavalos da raça Campolina, gerando um volume de vendas de R$ 535 mil. Com a comercialização de material genético (sêmen e óvulos fecundados) e da venda direta produtor-a-produtor, extima-se que a pecuária tenha alcançado a casa de R$ 1 milhão como resultado das transações específicas do setor.

        
       O prefeito Paulo Cezar considerou que a Expo Alagoinhas ganha uma importância muito maior a cada ano, contribuindo para consolidar o município como importante bacia leiteira. "Sabemos da vocação da cidade para a produção de leite, mas na próxima edição da Feira estaremos com a meta de trazer também produtores de outras raças para aumentar as opções para o nosso pecuarista. Fizemos uma feira com grandes atrações, em um ambiente agradável. O sucesso da feira para mim, está justamente no fato de contemplar as expectativas de todos os públicos", disse o prefeito.

       
  O secretário de Desenvolvimento e Meio Ambiente, Ranyery Miranda, coordenador do evento, afirmou que a exposição buscou o equilíbrio entre seus dois eixos básicos. Procurou-se, segundo ele, o desempenho satisfatório tanto no aspecto do lazer, quanto na organização dos negócios. Para Ranyery, a feira apresenta ganhos qualitativos e quantitativos.      

         O produtor alagoinhense Marinaldo Rocha, proprietário da Fazenda Suzanópoles, ganhou o título de melhor criador meio sangue da raça Girolando, e também vendeu animais por até R$ 14 mil. Ele considera que hoje o Girolando é uma "associação de classe" e o fato de vir pecuaristas de várias regiões melhora o nível de manejo com os animais e com o pasto. "Veio gente de várias cidades como Senhor do Bonfim, Irecê, São Sebastião do Passé, Feira de Santana, Amargosa, Jequié. Nesse entrelaçamento a gente troca muitas idéias, com muito proveito para toda essa categoria de produtores", afirmou.