A ausência de auditores fiscais da ativa foi o fato que mais se destacou no seminário promovido pelo Sindicato dos Servidores da Fazenda do Estado da Bahia - Sindsefaz, realizado no Othon Palace, nesta segunda-feira.

O evento que contou com a presença do Governador Jaques Wagner, em dia reservado para visitas as bases sindicais, contou com a presença de mais de 400 associados, que assistiram entediados pronunciamentos de diversos candidatos da aliança petista, mostrando que sindicato não deve polarizar seu apoio a nenhum candidato em especial.

Curiosamente, um fato que chamou bastante a atenção de um candidato a deputado federal presente mo seminário, e que conhece bem os fazendários, foi a "quase que total" ausência de auditores fiscais no evento, evidenciando o racha na secretaria da Fazenda, que persiste desde a aprovação da Lei 11.470/09, quando houve o deslocamento de atribuições de competência privativa dos auditores fiscais para servidores que prestaram concurso para cargos de nível médio.

De fato, é difícil identificar nas fotos do evento, divulgadas no site do Sindsefaz, a presença de um único auditor fiscal. Destaque para a participação do jurista Almiro do Couto e Silva, que falou sobre a tramitação da ADI 4233 (questionamento do DEM/PFL sobre a inconstitucionalidade da lei n.º 11.470/09, que reestruturou a carreira do Fisco baiano), e que permanece assombrando os integrantes do fisco baiano.