O secretário destacou que, a exemplo do que está sendo feito na região Oeste, onde a Fundação Getúlio Vargas já está desenvolvendo um estudo profundo para viabilizar a implantação de indústrias para agregar valores às cadeias do algodão, do milho e da soja, também deverá ser realizado um levantamento no Baixo Sul para identificar as fórmulas para atração de indústrias e de investidores. "Essa região é abençoada, aqui se produz tudo", disse Salles, que participou, em Camamu, da abertura do Dia da Agricultura Familiar, promovida pelo MDA e Banco do Nordeste do Brasil, BNB, com apoio da Seagri e da prefeitura local.
O primeiro produto a ser exportado de Camamu foi o cravo, como lembra o presidente da CCES, para quem a implantação de indústrias agregaria valores aos produtos e possibilitaria o aumento da renda dos agricultores familiares. A CCES engloba seis cooperativas (Cooprocam, de Camamu; Cooperuna, de Una; Cooperguaraná, de Taperoá; Coofava, de Valença, e Coomtrata, de Nazaré das Farinhas) e 3.150 agricultores familiares.
Atualmente os produtos são comercializados in natura, por cada uma das seis cooperativas ou pela própria CCES. A exportação, ainda em pequena escala, é feita para países como Bélgica, Inglaterra, França e Emirádos Árabes. Somente a Ambev, conforme Edson Tenório, compra 300 toneladas por ano de guaraná produzido em Taperoá.
Participou também da visita ao Sindicato Rural de Camamu o diretor de Pecuária da EBDA, Elionaldo de Faro Teles.