Economia

PIB NOS EUA TEM EXPANSÃO DE 3.2% E ANIMA MERCADOS MUNDIAIS EM 2010

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| 30/04/2010 às 11:21
Economia norte-americana reage junto com Reino Unido, Brasil, China e Rússia
Foto: BJÁ

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos teve expansão de 3,2% no primeiro trimestre, marcando o terceiro trimestre consecutivo de alta recuperação da maior economia do mundo após a recessão. No quarto trimestre, o PIB tivera crescimento de 5,6%.

O dado foi divulgado nesta sexta-feira (30) pelo escritório oficial de estatísticas dos EUA e ainda passará por duas revisões.


A alta no PIB nos três primeiros meses do ano refletem, segundo o escritório, contribuições positivas de gastos pessoais, investimentos e exportações, parcialmente contidas por recuos em gastos públicos e em investimentos em residências. A alta das importações também contribuiu negativamente.


O setor de veículos automotores acrescentou 0,52 ponto percentual ao resultado do PIB do primeiro trimestre, após contribuir com 0,45 ponto no trimestre anterior.


Outros países

Também nos primeiros três meses de 2010, a economia do Reino Unido teve expansão de 0,2% na comparação com o trimestre anterior.


Na Rússia, houve expansão de 4,5% no PIB frente ao mesmo trimestre do ano anterior. Na China, a alta foi de 11,9% na mesma comparação.

INDICE NA INDÚSTRIA
NO BRASIL


O ICI (Índice de Confiança da Indústria) apresentou redução de 1,0% entre março e abril, ao passar de 116,5 para 115,3 pontos, na análise com ajuste sazonal, de acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira pela FGV (Fundação Getulio Vargas). O resultado interrompe uma série de 14 altas consecutivas.

Apesar da diminuição em relação ao mês anterior, o índice se mantém em um patamar elevado em termos históricos, sendo comparável ao registrado em junho de 2008 (115,4), período anterior à crise mundial.


O ISA (Índice da Situação Atual) avançou 2,3%, ao passar de 117,3 para 120,0 pontos, atingindo o maior nível desde junho de 2008 (120,3 pontos). Já o IE (Índice de Expectativas) recuou 4,5% no mesmo comparativo, de 115,7 para 110,5 pontos.


O indicador que mede o grau de satisfação com o ambiente atual dos negócios foi o quesito que mais contribuiu para a elevação do ISA entre março e abril, ao alcançar 136,2 pontos, o maior nível da série iniciada em 1995. A parcela de empresas que avaliam a situação como boa aumentou de 35,9% para 40,7%, enquanto a proporção das que a consideram fraca subiu de 4,1% para 4,5%.


Na avaliação dos próximos meses, as perspectivas se tornaram menos favoráveis em todos os quesitos, principalmente no que sinaliza a tendência para a produção no trimestre seguinte --o indicador deste quesito é o menor desde junho de 2009.

Das 1.194 empresas consultadas, 38,4% preveem aumento da produção entre abril e junho e 13,2%, redução. Em março, esses percentuais haviam sido de 45,1% e 7,9%, respectivamente.

ESPANHA

O desemprego na Espanha chegou ao número recorde de 4.612.700 pessoas no primeiro trimestre do ano, o que corresponde a 20,05% da população ativa, após um aumento de 286.200 pessoas no grupo de desempregados no período, segundo a EPA (Enquete de População Ativa) divulgada nesta sexta-feira.


A percentagem de desemprego é a mais alta desde o quarto trimestre de 1997, segundo a EPA, elaborada pelo Instituto Nacional de Estatística do país europeu.

Os dados refletem um aumento da taxa de desemprego de 1,2 ponto em relação ao trimestre anterior.


Segundo a EPA, no último ano o número de desempregados aumentou em 602 mil pessoas.


No final de março, o número de ocupados era de 18.394.200 pessoas, o mais baixo desde o quarto trimestre de 2004.


O desemprego é um dos freios da recuperação da economia espanhola, e levou o governo espanhol a lançar vários planos de estímulo.