Economia

NOVE NOVAS INDÚSTRIAS DEVEM COMEÇAR A OPERAR NA BAHIA EM 2010

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| 03/02/2010 às 20:00
 

Até o final do primeiro semestre de 2010, nove indústrias devem começar a operar na Bahia. Entre elas, destaca-se a União Industrial Açucareira, que irá produzir álcool anidro, no município de Lajedão, na região do Extremo Sul, tornando o Estado autossuficiente na produção de etanol.

Segundo o diretor industrial Jarbas Lima de Araújo Filho, a usina de Lajedão entrará em operação até o final de abril, produzindo 85 milhões de litros/ano. "É um importante investimento para a Bahia, de R$ 150 milhões e que vai proporcionar a geração de 2.000 empregos diretos", explica Araújo Filho.
 

"Com a fusão da Cosan-Shell, que vai se transformar em uma das gigantes mundiais dos combustíveis de baixo carbono, o mercado sucroalcooleiro da Bahia vai ganhar um novo impulso. Além da União Açucareira, em Lajedão, o Governo da Bahia está empenhado em resolver o impasse da Ibiralcool, em Ibirapuã. Cerca de 80% da usina está pronta, é um investimento de R$ 90 milhões que a gente tem que ajudar a botar para funcionar", diz o secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia.


Outra empresa do segmento de Biocombustíveis/Energia em fase de impantação no Estado é a Termoverde Salvador, localizada na CIA/Aeroporto, dentro do Aterro Sanitário Metropolitano. A indústria vai usar o gás gerado pelo lixo no local para transformar em energia elétrica, beneficiando 300 mil pessoas. "Estamos na fase final de montagem da usina e linha de transmissão. Em seguida serão iniciados os testes para a entrada em operação comercial, que deverá ocorrer no mês de abril. É a primeira do Nordeste e a terceira do Brasil que utiliza o lixo como matriz energética", diz Afrânio Benjoino Gavião, gestor da Termoverde.

   

MAIS INVESTIMENTOS


Na esfera da Química/Petroquímica, a Linde Gases, com fábricas no

Sul/Sudeste, entra em operação no mês de abril, no Pólo Industrial de Camaçari.  Ela irá produzir oxigênio utilizando-se de alta tecnologia. O volume de inversões previsto para este empreendimento é de R$ 81 milhões. "O nosso produto tem uma demanda crescente no Nordeste e com aplicação na siderurgia, na petroquímica, na indústria e nos hospitais", fala Ricardo Gomes, coordenador de projetos da empresa.


Entre os nove empreendimentos que começam a produzir na Bahia, no primeiro semestre de 2010, destaca-se também o segmento de Alimentos e Bebidas, com quatro novas indústrias previstas: Coringa, que vai processar farinha de milho e derivados; Chocolates Amma, que vai produzir bombons e chocolate;  Frigomendes, farinha de osso; e Paramirim, produzindo óleo vegetal e ração animal. Juntas, essas empresas vão gerar cerca de 380 empregos e um investimento aproximado de R$ 40 milhões.