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Diretor da ADAB, Cássio Peixoto, destaca trabalho em defesa do rebanho
Foto: Divulgação
A Bahia já começou a segunda etapa da Campanha de Vacinação Contra a Febre
Aftosa. Até o dia 30 de novembro todo o rebanho do estado, estimado em
cerca de 11 milhões de cabeças, deve ser imunizado contra a doença. Os
mais de 270 mil criadores baianos podem adquirir a dose da vacina nos 780
pontos de revenda autorizados na Bahia. Em seguida os pecuaristas precisam
declarar a vacinação dos animais num dos 428 escritórios da Agência de
Defesa Agropecuária da Bahia (Adab).
“Este é um projeto de extrema importância para a pecuária nacional”, disse
o secretário da Agricultura, Irrigação Roberto Muniz durante o lançamento
oficial da Campanha Contra a Febre Aftosa, nesta quinta-feira, no Parque
de Exposições de Salvador.
"Por isso vamos dar a contribuição baiana para garantir um Brasil livre da aftosa em 2010", ressaltou o secretário, lembrando que a Bahia está há 12 anos sem foco da doença no Estado. As 15 coordenadorias regionais da Adab estão trabalhando intensamente em todos os municípios baianos através de palestras, seminários e dias de campo para explicar aos produtores que declarar é tão importante quanto
vacinar.
"Só com a declaração o processo da vacinação é oficializado e
completo", destacou o diretor geral da Adab, Cássio Peixoto. "Além disso,
temos condições climáticas favoráveis para os animais em todo o Estado, o
que facilita o processo de imunização e, posteriormente, a declaração da
vacinação nos escritórios locais da Adab".
Na primeira etapa da campanha foram vacinados 96,5% do rebanho baiano, com
destaque para a região de Juazeiro que atingiu 97% na Zona Tampão.
A região recebeu recentemente parecer favorável da Superintendência
Federal da Agricultura para ter reduzidas as suas fronteiras territoriais.
"A vigilância ativa das coordenadorias de Juazeiro e Barreiras, o controle
do trânsito de animais, dos eventos agropecuários e das casas de produtos
agrícolas, além da reestruturação das barreiras sanitárias ao longo do
território baiano contribuíram para essa conquista", destaca Cássio
Peixoto, enfatizando que este é um momento ímpar para a pecuária baiana.