O processo de implantação do Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças (FIPLAN) no Governo do Estado terá mais um importante avanço a partir da próxima segunda-feira (09) com a realização do Workshop de Abertura e Nivelamento do Projeto FIPLAN.

As atividades têm o objetivo de formalizar o início da transferência de tecnologia, processo a ser conduzido pelo Centro de Processamento de Dados (CEPROMAT) e pelas Secretarias de Fazenda (SEFAZ) e Planejamento (SEPLAN) do Mato Grosso, estado que desenvolveu o Sistema e irá disponibilizar os programas fontes e a documentação.

O Workshop acontece de 09 a 13/11, das 8h30 às 12h e das 13h30 às 17h, na Universidade Corporativa do Serviço Público-  Unidade Fazenda, na Barros Reis. Os secretários Carlos Martins (Fazenda), Walter Pinheiro (Planejamento) e Manoel Vitório (Administração), o presidente da PRODEB (Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia), Elias Sampaio, além dos representantes do Mato Grosso: Lúcio Flávio dos Santos (CEPROMAT), Luiz Marcos de Lima (SEFAZ-MT) e Jânio Correa (SEPLAN-MT) farão a abertura das atividades.

De acordo com Raimunda Queiroz, gerente do Projeto, durante o Workshop “todos os envolvidos no processo de implantação do Sistema, direta ou indiretamente, irão conhecer o FIPLAN, seus processos, arquitetura e funcionalidades’, explicou. Na ocasião, os representantes da Bahia e de Mato Grosso irão assinar do Plano de Projeto Referencial do FIPLAN Bahia.

Importância do FIPLAN

De acordo com o superintendente de Administração Financeira da Sefaz, Olintho Oliveira, que é um dos coordenadores do Comitê Estratégico do Projeto FIPLAN, trata-se de “uma ação ambiciosa, que tem como alvo a implantação de um sistema que vai permitir a execução orçamentária, financeira e a contabilização dos eventos no Estado, em uma única plataforma e de forma integrada com a SEPLAN”.

A iniciativa de implantar o FIPLAN aconteceu porque, desde o ano passado, o Governo da Bahia tem buscado soluções para melhorar os sistemas de gestão e controle orçamentário e financeiro do Estado. Desta forma, a SEFAZ e a SEPLAN, com o apoio da PRODEB, identificaram o Sistema Integrado de Planejamento e Finanças do Estado do Mato Grosso, que atende os requisitos definidos pelas Secretarias baianas.

Convênio de Cooperação

Em maio de 2009, o Governo baiano assinou convênio de cooperação técnica com o Mato Grosso para disponibilização dos programas fontes e documentação do FIPLAN para o Governo da Bahia. A SEFAZ, a PRODEB e a SEPLAN são as entidades participantes do convênio.

No processo atualmente vigente, coexistem dois sistemas, um na SEFAZ, o SICOF, e outro na SEPLAN, o SIPLAN. O SICOF é um sistema implantado há dezoito anos, estruturado em um ambiente de tecnologia de informação que, embora na época tenha sido de muita utilidade, nos dias atuais, apesar das necessárias atualizações implementadas, não consegue atender às demandas adequadamente.

"O sistema proposto vem a ser uma construção cuja solução tecnológica, já testada e em produção no Mato Grosso, passará por adequações e ajustes para atender à realidade do Estado da Bahia. Todo um processo de customização vem sendo trabalhado para uma proveitosa aplicação, considerando as nossas especificidades", explica Olintho Oliveira.

Importantes avanços

       
Desde a assinatura do Convênio, equipes da SEFAZ, da SEPLAN e PRODEB trabalharam em importantes pontos para agilizar a implantação do sistema. Já foram definidos, por exemplo, o modelo e a estratégia para a transferência de tecnologia, assim como delineado o objeto do contrato e suporte à implantação com a CEPROMAT.

           
Outras medidas tomadas através da atuação conjunta das Secretarias foram: a estruturação da gestão de projeto usando a Metodologia de Gestão de Projeto do Estado da Bahia e a implantação do modelo de trabalho conjunto entre a SEPLAN, SEFAZ, SAEB e PRODEB, formando equipes multidisciplinares, que receberão a transferência da tecnologia e serão responsáveis pelas adequações ao Estado.

       
"Destacamos neste sistema, a incorporação em uma base única da despesa estimada e receita fixada no orçamento resultado do planejamento e a execução orçamentária e financeira com a conseqüente contabilização dos eventos. Desta forma, poderemos ter um controle gerencial mais preciso, uma disponibilização de dados das unidades mais rápida e com melhor qualidade", finaliza o superintendente de Administração Financeira da Sefaz.