Economia

BOLETIM ELETRÔNICO INFORMAÇÕES DA SEFAZ NÃO FOI ENVIADO A SERVIDORES

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| 22/09/2009 às 14:04

  O almoço entre o candidato a governador e ministro de Lula, Geddel Vieira Lima, e o Instituto dos Auditores Fiscais - IAF, já começa a colher os seus primeiros reflexos. O boletim eletrônico da Assessoria da Comunicação do Governo do Estado, que diariamente é enviado por email a todos os servidores da Fazenda, hoje não foi enviado. A medida teve por objetivo "abafar" a divulgação dos resultados do evento, considerado um sucesso pelo meio político.

  O almoço, que contou com a presença de diversos políticos, inclusive o prefeito João Henrique Carneiro, e quase metade dos auditores fiscais lotados na Capital, teve como assunto mais discutido o "aparelhamento sindical da secretaria da Fazenda", talvez a maior pedra no governo de Jaques Wagner, que diferentemente do Presidente da República, não sob se desvencilhar do eminente "naufrágio" da Administração Tributária, causado principalmente pela excessiva interferência de sindicalistas nas indicação dos quadros e na gestão na estrutura fazendária.


O assunto, que se tornou manchete nos principais blogs e jornais da região, tomou corpo em Brasília, principalmente por causa das críticas do ministro Geddel Vieira Lima sobre a incapacidade do governo Wagner de articular investimentos próprios, considerado inoperante pelo candidato do PMDB. Para Geddel Vieira Lima o governo baiano precisa sair da condição de "muleta" e não ficar limitado apenas a contra-partidas com o governo Federal.


Segundo representante do governo Wagner, não existe aparelhamento sindical da secretaria da Fazenda, contudo a declaração sequer partiu do próprio secretário Carlos Martins, e sim do Agente de Tributos Rubens Santiago, dirigente do Sindsefaz, entidade responsável pela maioria das indicações para cargos na Fazenda.


A perda nas receitas dos tributos estaduais também foi tema recorrente nos discursos proferidos pelos políticos e pelo presidente do IAF, Helcônio, Almeida, que creditou a queda de arrecadação do ICMS no Estado à incompetência, aparelhamento e falta de gestão estadual, no que concordou o Ministro Geddel.