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Umbu gigante produzido no município de Lapão
Foto: Aurelino Xavier
Agricultores familiares do povoado de Aguada, no município de Lapão, serão
beneficiados nesta sexta-feira (07), com o curso de Processamento do Umbu.
A iniciativa é da Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária
(Seagri), através da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA).
O curso será realizado no Centro de Formação dos Agricultores Familiares do
Território de Irecê (Centrefértil), da empresa, que visa capacitar os
agricultores e contribuir para sustentabilidade econômica da região e
conta, durante o ano, com uma programação intensa de capacitação.
Os participantes vão aprender como desenvolver técnicas para obter melhor
processamento do umbu e reaproveitá-lo na fabricação de doces e de outros
quitutes. As aulas serão ministradas pelo engenheiro agrônomo da EBDA,
Arnou da Silva Dourado.
Para Raimundo Luiz Rocha, Chefe do Centrefértil, esta capacitação é
resultado dos trabalhos realizados pela empresa na região e em outros
municípios do estado. "Além de qualificar os agricultores familiares, o
curso permitirá que utilizem os conhecimentos aprendidos para aumentar a
renda na família", disse Raimundo.
Ações da EBDA
O umbuzeiro é uma planta exclusiva do semiárido, mais precisamente, das
caatingas sertanejas, e, para garantir a sua preservação e melhorar seu
cultivo, a EBDA vem desenvolvendo pesquisas e trabalhos de conscientização
junto às populações rurais, visando criar mais uma alternativa econômica
para a agricultura familiar da região, que, nos meses de novembro a
fevereiro, tem no umbu uma importante fonte de renda.
Uma das principais ações desenvolvidas pela empresa é a produção e
distribuição de mudas de variedades de umbu-gigante na região, que
compreende os municípios de Brumado, Livramento de Nossa Senhora e Dom
Basílio. Através das Unidades de Observação a empresa vem avaliando o
plantio do umbuzeiro em espaçamentos diversos, em regime de sequeiro e
irrigado, com adubação química e orgânica, e em consórcio com outras
culturas, como a mandioca, a mamona e a palma.
Para atender à demanda foram instalados dois viveiros de mudas, um, em
Livramento de Nossa Senhora, e outro, em Dom Basílio, com mudas produzidas
a partir de um Banco de Germoplasma (preservação de genótipos e
identificação de materiais promissores), formado pela EBDA