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O presidente da Unimed do Brasil, Eudes de Freitas Aquino, avaliou o
XXVI Simpósio das Unimeds do Estado de São Paulo (Suesp) como um
encontro da família cooperativista.
Para ele, o Brasil passa por uma crise com menos sobressaltos
principalmente devido a ações do governo, com incentivos a alguns
segmentos: "mas esqueceram do cooperativismo de trabalho médico. Somos
milhões de pessoas que trabalham diretamente com o sistema
cooperativista. Seríamos mais se nos deixassem trabalhar, sem o
extrativismo tributário desses dias", avaliou.
De acordo com Humberto Jorge Isaac, "o Sistema Unimed está vivendo um
momento de definição do futuro". O dirigente disse que a Unimed vem
sendo tratada como se fosse uma empresa mercantil e demonstrou
insatisfação com a bitributação aplicada às cooperativas médicas.
"Temos de fortalecer nossa atuação contra este abuso. Contamos com
nossa representatividade em Brasília, pois é lá que as leis são
estabelecidas", exigiu Humberto.
Tributação - Atualmente, Tributos são o grande tema que movimenta as
discussões nas Unimeds. Por isso, o Suesp teve uma mesa-redonda
especial: "Parcelamento de Tributos Federais - Lei n 11.941/09", com
importantes juristas do Sistema Unimed. Humberto Jorge Isaac,
presidente da Fesp, coordenou a mesa e destacou que a discussão vai ao
encontro de um problema que tem se avolumado.
Economia - O Suesp também contou com a participação de dois nomes
importantes no cenário político-econômico, o deputado federal Ciro
Gomes e o economista Gustavo Loyola, ex-presidente do Banco Central.
Além das chamadas palestras âncoras, o eventou teve salas de discussão
sobre outros temas ligados ao cotidiano das Unimeds, palestras
motivacionais e atrações artísticas.
O evento também marcou a entrega de prêmios nas áreas de Jornalismo,
Medicina, Temas Livres, Responsabilidade Socioambiental e o já
tradicional Jeber Juabre, que chegou a sua 26ª edição.