No momento atual da crise mundial que já vem se arrastando desde outubro do ano passado, vemos que as cooperativas de crédito têm se mantido sólidas, salvo uma ou outra derrapagem; as cooperativas agrícolas em muitas partes do mundo estão obtendo resultados positivos; as cooperativas de consumo incrementam seus volumes de negócios e as cooperativas de trabalho associado continuam crescendo.
Cada vez mais, as pessoas estão escolhendo o sistema de cooperativas para enfrentar as novas realidades do mercado e as transformações que estão acontecendo no mundo puxadas por modelos globais informatizados, plantas de gestões web, mudanças de paradigmas importantes e que vão ditar as normas econômicas daqui pra frente.
Quem não se atualizar; quem não acompanhar essas mudanças geradas a partir dos modelos gerenciais informatizados ficará para trás. Vai desaparecer ou simplesmente serem engolidos por aqueles que assim o fizerem.
Daí a importância do cooperativismo e de sua expansão em várias partes do mundo inclusive de modelos cooperativados que estão acontecendo na Copa do Mundo da África do Sul, em 2010.
No Brasil teremos a Copa do Mundo em 2014 e Salvador está inserida nesse contexto como uma das sub-sedes, o que se espera uma transformação (em parte) na infra-estrutura urbana da cidade e na melhoria da qualidade dos serviços aos locais e aos turistas, e uma série de oportunidades que vão acontecer ao longo dessa caminhada de cinco anos.
Está aí, portanto, uma oportunidade para que o Sistema Cooperativista Baiano abra os olhos e se integre a esse processo uma vez que oportunidades de negócios não faltarão.
Além do que, o sistema pode oferecer algumas alternativas de oportunidades nos segmentos do transporte, da prestação de serviços, de saúde, esporte e lazer, de alimentação, de gerenciamento de pessoal, call-centeres e outros alargando as oportunidades de trabalho e consolidando modelos de gestões que ficarão para a cidade do Salvador e para a Bahia.
O sistema de cooperativa é um modelo alternativo que em lugar de enfocar o lucro focaliza as pessoas, os objetivos recíprocos, onde os cooperados elegem um gestor de forma transparente e este os orienta, organiza as operações da cooperativa, capta recursos e deve estar sempre atento as perpesctivas e oportunidades do mercado, sempre pautado evidentemente nos princípios cooperativistas, além de que todos são donos do negócio.
Em vários países o sistema de cooperativa está crescendo em associados, capital e volume de negócios. As cooperativas estão contribuindo de maneira significativa para a manutenção e a geração de novos empregos e, portanto, garantindo a renda das famílias.
Elas estão assegurando que os preços se mantenham em níveis razoáveis e que os bens de consumo no varejo, alimentos e serviços continuem seguros, confiáveis e de boa qualidade.
Fica, então, a sugestão para que o Sistema Cooperativista Baiano acorde e comece a observar a Copa do Mundo de 2014 como um bom momento para se expandir e para se integrar a esse boom de negócios que certamente virá no decorrer da implementação do evento, nos próximos cinco anos, e também depois dele, reforçando suas estruturas.