Dezesseis estados e o Distrito Federal aderiram à greve dos servidores do INSS, segundo informou nesta terça-feira (16) a Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Previdência e Assistência Social (Fenasps), que organiza o movimento.

A paralisação - por tempo indeterminado - foi iniciada nesta terça por servidores do Instituto e atinge a Bahia.

Segundo Moacir Lopes, da secretaria de administração e finanças da Fenasps e membro do comando de greve, não há estimativa do percentual de funcionários parados e agências fechadas dentro de cada estado.

Segundo Lopes, os estados que aderiram à greve são os seguintes: Santa Catarina, São Paulo, Pará, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Piauí, Minas Gerais, Espírito Santo, Ceará, Pará, Bahia, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Sergipe, Amazonas e Rio de Janeiro, além do Distrito Federal.

Mesmo entre os estados que decidiram participar da manifestação, há atendimento normal em algumas agências, como é o caso do Rio de Janeiro; em São Paulo, agendamentos também eram atendidos em algumas unidades.

Procurada pelo G1, a assessoria de imprensa do Ministério da Previdência Social informou que deve divulgar balanço oficial sobre as paralisações ainda esta tarde. 

Suspensão

S
egundo Lopes, a Fenasps tenta conseguir audiência com o ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que concedeu liminar requerida pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para suspender a greve dos servidores antes mesmo que ela começasse.

Se a greve for mantida, segundo a liminar, a  Federação receberá multa diária de R$ 100 mil. 

"Estamos tentando conversar pessoalmente com ele antes de entrar com um recurso, porque ele concedeu a liminar sem nos ouvir. Estamos exercendo nosso direito de greve", afirma Lopes.