Salvador é uma das três capitais do País que conseguiram reduzir suas despesas nos dois primeiros meses de 2009, em comparação a igual período do ano passado.
 
   Apesar da crise econômica mundial e da queda da arrecadação do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), a Prefeitura do Salvador iniciou o ano com uma reforma administrativa que possibilitou o corte de despesas e o ajuste da máquina pública à nova conjuntura econômica.

  O estudo analisou a evolução dos resultados fiscais da União, de oito governos estaduais e de seis prefeituras das capitais.

   Ainda de acordo com o estudo, também no que se refere a despesas com pessoal, Salvador se mantém em uma posição confortável - o aumento foi de 9,7%, bem abaixo do de Pernambuco, que elevou seus gastos com funcionalismo em 17,9% e Minas, que atingiu 16,3%.

PRIMEIRO BIMESTRE

Com base nos dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), a análise baseou-se nos resultados apurados no primeiro bimestre deste ano, quando a crise econômica mundial atingiu as contas públicas mais fortemente. O estudo foi feito pelos especialistas em finanças públicas José Roberto Afonso e Gabriel Junqueira e não foram considerados os desembolsos para atender restos a pagar acumulados nos exercícios anteriores e nem o estoque de disponibilidades financeiras e o de dívidas, ambas acumuladas antes e depois do período analisado.

O prefeito João Henrique considerou os resultados positivos para a cidade. "Isso é o reflexo de um grande esforço que estamos fazendo nesta nova gestão", comentou. "Mobilizamos toda a nossa administração com o objetivo de adequar nossa cidade à nova realidade econômica do País".