Dez pessoas foram presas e cerca de R$ 1,5 milhão foram apreendidos na Operação Castelo de Areia, deflagrada nesta quarta-feira (25) pela Polícia Federal em São Paulo e no Rio de Janeiro. Entre os presos, quatro são diretores da Construtora Camargo Corrêa, duas secretárias da empresa, três doleiros no Rio de Janeiro e uma, de nome não revelado, que seria o articulador do esquema.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo, os suspeitos estão envolvidos num esquema de remessa ilegal (no total de quase R$ 20 milhões) de dinheiro da construtora para o exterior.
Contrato do metrô
A Prefeitura de Salvador, em nota, informou que o contrato para a execução das obras do Metrô não foi celebrado entre a Prefeitura e a Camargo Correia e sim com o Consórcio Metrosal, que além da citada construtora é integrado pelas empresas Andrade Gutierrez e Simens.
Ainda em nota, a Prefeitura esclarece que tanto o contrato quanto a execução da obra, assinado em 1999, são acompanhados por auditorias do Tribunal de Contas da União. Cerca de R$ 50 milhões, dos recursos destinados ao pagamento do consórcio, já foram bloqueados pelo TCU.
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