Proposto pelo Sinapro-Bahia, o Movimento de Reação aos Efeitos Locais da Crise Econômica visa à construção de uma agenda positiva para enfrentar os reflexos da Crise Econômica Mundial no Estado, envolvendo outras entidades como Associação Comercial da Bahia, Cofic, Fieb, Sistema FECOMÉRCIO, Sebrae, e o Governo do Estado.
Na reunião, Vera Rocha falou que a crise no Brasil e, consequentemente, na Bahia não tem as mesmas proporções que no restante do mundo. "Não podemos negar que existe a crise. No entanto, aqui no Brasil e na Bahia ela não teve o mesmo impacto que nos Estados Unidos e Europa", disse, apresentando dados estatísticos sobre a previsão de crescimento da economia no País em 2009.
Vera destacou ainda a situação favorável do comércio na capital baiana, que comemora a chegada de grandes empreendimentos, como o Shopping Paralela, que será inaugurado em março, além dos investimentos do Governo em diversos setores, inclusive na comunicação. Para Vera Rocha, a crise em si ainda não se instalou na Bahia. "Há, na verdade, um pessimismo maior do que a própria crise rondando o mercado baiano. As pessoas tem medo da crise e, isso sim, pode gerar problemas no futuro", comenta.
Durante o encontro, os representantes apresentaram as propostas que farão parte de um pacote contra crise que deverá ser lançado em conjunto entre as agências, veículos e fornecedores. Além das medidas, uma campanha deve ser lançada para estimular o mercado ao consumo.