Economia

MOVIMENTO DE REAÇÃO AOS EFEITOS LOCAIS DA CRISE SERÁ LANÇADO PRÓXIMO 6

Vide
| 11/02/2009 às 19:07
  No próximo dia 6 de março, às 8h30, no auditório do Edifício Milenium Empresarial, na Avenida Magalhães Neto será realizada a primeira reunião do Movimento de Reação aos Efeitos Locais da Crise Financeira Mundial.

   Proposta pela publicitária Vera Rocha, Presidente do Sindicato das Agências de Propaganda do Estado da Bahia (Sinapro-Bahia), a reunião contará com a participação das demais entidades representativas do mercado publicitário baiano (Sinapro-Bahia, Abap-BA, ABMP, Central de Outdoor-BA e Sepex-BA) e dos principais veículos de comunicação da Bahia.

   O objetivo é deflagrar um movimento que envolva outras entidades como Associação Comercial da Bahia, Cofic, Fieb, Sistema FECOMÉRCIO, Sebrae, e o Governo do Estado para propor reflexão da nova conjuntura econômica de uma maneira realista, mas sem pessimismo e a construção de uma agenda positiva para o enfrentamento dos reflexos da crise econômica mundial.


  REAÇÃO EM CADEIA

"Sabemos que, em termos de economia globalizada, tudo o que acontece no mundo afeta a todos com uma reação em cadeia, cada vez mais rápida e progressiva. Entretanto, em meio ao negativismo do cenário internacional, a previsão para o mercado brasileiro é de que os primeiros meses de 2009 sejam marcados pela timidez nos investimentos, mas a expectativa é de crescimento ao longo do ano", afirma Vera Rocha.

Segundo ela, estamos vivendo uma onda de demissões no setor industrial que é reflexo da retração da economia e da falta de liquidez no crédito mundial. "Porém, urge que sejam medidas que impeçam que o pessimismo venha a tolher nossa visão da realidade", afirma, acrescentando que apesar da crise mundialmente instaurada, 2008 teve um balanço positivo e pode ser considerado como um ano satisfatório e dentro do previsto pela maioria do empresariado brasileiro, nos diversos segmentos, ainda que em função do período pré-crise, ou seja, pela pujança dos primeiros 3 trimestres.

"Como dirigente desta entidade, não podia deixar de propor uma reação. Não queremos negar a crise nem mascarar seus efeitos, mas queremos propor uma reflexão da nova conjuntura, que paute a sociedade de uma maneira realista, mas sem pessimismos ou sensacionalismos e que construa agenda positiva para o enfrentamento dos efeitos da crise com criatividade de gestão", propõe.