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Luiz Augusto Amoedo, da Brito & Amoedo, a maior imobiliária da Bahia e vice-presidente da CBIC, reclama.
"Nós do setor da construção civil, que produz riqueza, gera empregos, grande pagador de impostos, e com expressiva participação na recuperação de áreas degradas, bem como criador de vetores da expansão urbana, ficamos estupefatos, quando vemos meia dúzia de pessoas se movimentar contra o desenvolvimento de uma cidade como Salvador".
Segundo Amoedo, "eles se batem por todo o tipo de ação que tem resultado na favelização das barracas de praia, do Aeroclube e mais recentemente na tentativa de interditar o estádio de Pituaçu e paralisar trinta e quatro obras legalmente licenciadas na Avenida Paralela".
Ele enfatiza que "o grotesco da situação é que essas pessoas usam o nome de instituições, que no passado já foram relevantes, mais hoje abrigam 50 associados, alta inadimplência, num universo de milhares de profissionais, cujo campo de trabalho está intimamente ligado à produção da construção civil e do crescimento da indústria imobiliária", comenta.
Escudados em instituições, eles ecoam vozes na imprensa na condição de presidentes e diretores, na sua maioria, sem histórico de serviços prestados à sociedade, quem sabe frustrados por não terem êxito na profissão.
E arremata, "é a oposição pela oposição, o radicalismo estéril, contra a cidade que os abriga. A argumentação surrada e ridícula segure que eles querem morar em taperas, enquanto Salvador é o segundo mercado imobiliário do País".