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Marilane Silva, gerente de Atendimento da Coelba
Foto: Foto: BJá
A gerente de Atendimento da Coelba, Marilane Silva, admitiu nesta manhã de segunda-feira, 9, em entrevista na Rádio Nova Salvador FM que, a empresa, diante da crise financeira mundial com queda de consumo e prestações de serviços também no Brasil, teve uma perda de 8% no último mês de janeiro, na carteira grandes consumidores.
Marilana não precisou os valores da perda, nem se isso vai interferir nos invesimentos da empresa para a Bahia, em 2009, mas, considerou-a significativa. A Coelba tem, hoje, 4.400.000 consumidores na Bahia e é a maior distribuidora domiciliar do Nordeste brasileiro.
Hoje, um dos problemas da Coelba, na RMS, é sua relação com o consumidor sobretudo na acessibilidade dos clientes a pontos de pagamentos (e/ou reclamações) de contas. As queixas são muitas, sobretudo nos bairros populares e que não dispõem de correspondentes bancários e/ou centros arrecadadores.
Os moradores do bairro da Liberdade, um dos maiores de Salvador, têm essas dificuldades uma vez que os bancos só estão autorizados a receberem contas dos correntistas. E, como a maioria da população, não tem conta em bancos, sofre o pão-que-o-diabo-amassou para pagar seus débitos.
QUEIXAS
Outra queixa frequente é quanto ao valor cobrado das tarifas. Muitos clientes alegam que a empresa cobra além da conta, com faturas completamente fora da realidade. Para Marilane Silva cada caso é um caso. E, muitas vezes, o cliente não controla seu consumo como deveria, existe excesso de consumo em aparelhos descalibrados, e as contas apresentam a realidade da medição.
Sobre os postes metálicos que existem no centro de Salvador, alguns deles com problemas de ferrugens e outros, Marilane disse que o poste que caiu recentemente sobre uma caminoete na Avenida Joana Angélica é caso raro e único na empresa, "primeiro na história da empresa que cai sem ação de terceiros".
Destaca, no entanto, que a empresa está atenta a todos os casos, sobretudo levando-se em consideração que o Carnaval está às vésperas.
Diante da queixa do secretário de Habitação da Prefeitura, Antonio Abreu, de que a Coelba incentiva a fixação de invasões na cidade, porque instala energia nas casas e barracos, a gerente diz que o procedimento da Coelba visa dar segurança aos moradores e oferecer um serviço. Lamenta, no entanto, que a Prefeitura não dialogue mais com a Coelba para resolver o problema.