Economia

AGENTE DE TRIBUTOS DA SEFAZ CONTESTA CAMPANHA DO IAF SINDICAL

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| 05/11/2008 às 21:25
Mensagem:

A vergonha de ser o que é...

Os iafianos não são transparentes. Julgam-se se arianos, inatacáveis, puristas e senhores da vida e da morte. A moral, para eles, não precede a lei.

A lei, para esses senhores, não é um reflexo dos anseios e modificações da sociedade e dos fatos cotidianos. Para eles, tudo na vida é estanque, imutável ou intransponível.

A transparência nas atitudes e pensamentos se traduz em coerência nas linhas basiladoras da convivência social.
 
O purificantismo das relações, na teoria siafiana, se resume no pensamento de que os iguais devem conviver com os iguais: aos desiguais resta, somente, o abismo da indiferença e da negativa das oportunidades (ou seja, quem é pobre só deve conviver com os pobres e morrer pobre).

O siaf é o pensamento filosófico que se contrapõe a toda evolução das teorias que defendem os ideários de libertação e respeito aos seres humano. Contrapõem-se ao humanismo, ao iluminismo e as doutrinas liberatórias vigentes em nosso século. São radicais e inquisidores. Não admitem contestações. Agridem e não suportam a reação.

Mentem e não querem ser desmentidos. Acusam e sentem-se feridos de morte quando acusados. Enfim: o siaf é um Deus que deve ser adorado, temido, respeitado e incontestado. O siaf defende a pureza da classe. Entretanto, não expulsa, de forma sumária, os de "sangue impuro (analistas financeiros, reintegrados e outros)" da sua diretoria.

Causa-me indignação ver pessoas, que sempre propugnaram ao lado do bem, se deixarem envolver por idéias atávicas e mentirosas e convencerem-se da justeza de um causa espúria (a desmoralização dos Agentes de Tributos Estaduais).

Todos os dias, todas as horas temos notícias de que os membros do siaf engendraram mais uma ação desqualificadora contra os seres humanos (afinal, nós Agentes de Tributos somos pessoas de carne, ossos e sentimentos).

Esta campanha sórdida e sádica do siaf melindra e ofende as pessoas que são vítimas do escárnio e da desmoralização movida pelo seu presidente, seus diretores e membros mais radicais desta entidade inominável.

O reconhecimento do direito ou a sua negativa, pertence ao Poder Judiciário; o siaf não produz jurisprudência, doutrina ou norma consuetudinária. Imorais, ilegais são eles (que mentem deslavadamente).

O trem da alegria aconteceu de 1989 para trás e a maior parte dos siafianos é passageira dele. A eles cabe não assumirem o que são (por vergonha): partido de oposição, de cunho direitista extremada, que não admitem a lei, a justiça e a autoridade.

A nós, injustiçados de décadas, cabe-nos lutar, com armas limpas (a fim de não nos igualarmos a eles) para desmascarar esta corrente política repugnante que quer tolher uma reparação histórica, moral e legal. (Carlos Antonio ([email protected])