Com receita de R$ 2.342.250, o leilão realizado na última sexta-feira (17) pelo Governo do Estado foi considerado o maior - em termos de arrecadação - desde 2000, de acordo com os registros da Secretaria da Administração (Saeb).

Dos 372 lotes compostos de móveis, equipamentos eletrônicos, automóveis e sucatas ferrosa e de veículos, somente dois não foram vendidos. Todos os bens leiloados são provenientes de órgãos públicos estaduais de Salvador, Feira de Santana, Jequié, Itabuna e Guanambi.

A arrecadação retornará em recursos para cada órgão participante, cabendo à Saeb R$ 2.143.150,00; à Companhia Baiana de Pesquisa Mineral R$ 102,1 mil; ao Departamento de Infra-estrutura de Transportes da Bahia (Derba) R$ 85,4 mil; à Junta Comercial do Estado da Bahia (Juceb) R$ 10,5 mil; e à Agência de Fomento do Estado da Bahia S. A (Desenbahia), que participou com apenas um lote, R$ 1,1 mil.

De acordo com a superintendente de Serviços Administrativos da Saeb, os leilões do Estado têm a tradição de despertar interesse e ter boa participação de pessoas que trabalham com comércio e serviços de manutenção, por exemplo. "Essa participação é importante porque os valores arrecadados são revertidos em investimentos públicos", explica a superintendente.

Leilão em família 

O comerciante Isnard Câmera e seu filho Júnior foram juntos ao leilão, que aconteceu no Departamento de Apoio Logístico da Polícia Militar, no Centro Administrativo da Bahia (CAB). Pai e filho arremataram três lotes compostos de carteiras em aço e madeira, armários de aço, mesas para computador, além de cadeiras e poltronas.